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I e II Coríntios

Por: Secretaria de Comunicação


Durante todo o segundo e terceiro trimestre a Unijovem PIBPP estará estudando as epístolas de I e II Coríntios.


Tendo em vista o XVII Retiro Espiritual que terá por tema da gincana esses dois livros da Bíblia.


Já foram realizados pelos jovens Marcela Picoli, Hamilton Magalhães e Gabriel de Carvalho estudos até o nono capítulo de I Coríntios.


Abaixo uma síntese do estudo feito pelo irmão Hamilton Magalhães


Corinto, era o centro comercial da Grécia, lá havia muitas religiões e na sua maioria eram bastante sensuais, muitas prostitutas sagradas serviam no Templo de Afrodite, isso fez com que a cidade ganhasse uma fama de imoral. Este fato deve ter contribuído bastante para a reputação imoral da cidade.


A igreja por sua vez era uma mistura de pessoas e personalidades diferentes, com diferentes graus de cultura, padrões morais, gostos, inclinações, tendências, índoles, profissões e interesses diversos, em desiguais graus de aperfeiçoamento. A Igreja lutava com problemas de caráter doutrinário, moral, social e espiritual.


O apóstolo Paulo, no contexto da igreja identifica seus quatro partidos são eles:


Os liberais, um grupo estava ao lado de Paulo, talvez por ter sido ele que levou o Evangelho a Corinto. Era formado pelos que davam ênfase à libertação do jugo da lei judaica, dando apoio à posição de Paulo, que sempre havia pregado o Evangelho da liberdade cristã e o fim da lei.


Os intelectuais e filósofos, um segundo grupo que tinham Apolo, pregador judeu, chegado a Corinto depois de Paulo (Atos 18:18; 19:1), vindo de Alexandria (Atos 18:24-28), e que era possuído de elevada eloquência. Seus seguidores, os intelectuais, se influenciavam mais pela forma de expressão do que pelo conteúdo doutrinário da mensagem. Seu propósito era tornar que o Cristianismo se convertesse numa filosofia em vez de uma religião.


Os legalistas, um terceiro partido, que se agregava à volta de Pedro (Cefas). Eram os membros judaicos. Firmavam-se na religião de seus pais, na lei e no cerimonialismo. Ao fazê-lo, tiravam valor à graça. Este grupo atraía os mais tradicionais, que queriam um líder que tivesse acompanhado a Cristo.


Havia os cristãos, que tinham Cristo como o seu herói, e que eram os mais perigosos, devido ao seu orgulho espiritual, que se julgavam melhores crentes que os demais. Desprezavam a união com qualquer grupo e ostentavam arrogantemente sua liberdade em Cristo. Sua verdadeira falta não estava em dizer que pertenciam a Cristo, mas em não atuarem como se lhes pertencessem.


No capítulo quatro o apóstolo Paulo trata sobre os ministros e despenseiros (4.1-5). Eleafirma que os ministros em si nada são, e que é tolice alguém se proclamar adepto de um mestre humano, e passa a considerar que ele e Apolo são ministros de Cristo - o nome de Jesus dá-lhes uma posição que não deve ser subestimada. Emprega a metáfora da mordomia. O mordomo é aquele que cuida e administra o que pertence a outro. O conselho do apóstolo, portanto, aos cristãos é no sentido de desistirem de emitir juízo uns sobre os outros, deixando o exercício desse julgamento para Cristo, quando vier, e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.


Paulo ainda fala que todos nós fomos chamados para sermos ministros de Deus, esse cargo não é só para aqueles que são da liderança, mas para todos os crentes no Senhor. Quando alguém recebe a Cristo, recebe-O como uma parte de sua responsabilidade no Evangelho de Deus para compartilhar com os outros. Ninguém deve escondê-lo cuidadosamente senão transmiti-lo em vidas de outros.


Fonte: sergiofelizardo.com/forum/index.php?=action=printpage;topic=89.o

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