Por: Gabriel de Carvalho
CASAMENTO
ATUALIDADE DE UM ENSINO
1 Coríntios 7
Duas principais tendências:
- a) os ascetas, que pregavam que o sexo é pecaminoso em si;
- b) os devassos, que ensinavam que a vida sexual nada tem a ver como vida cristã.
- A contemporaneidade dos ensinos bíblicos
- A teologia paulina acerca da sexualidade, entretanto, não se aplica apenas àquele tempo, visto que as preocupações permanecem. Há aqueles que ensinem que o sexo é pecado.
- PAULO NÃO ERA CONTRÁRIO AO CASAMENTO.
- Leia Efésios 5:22-23
- 1 Timóteo 3:2-5.
- Ele escrevia a partir da ética do ínterim – tudo deveria ser relativizado em face da volta iminente de Cristo. (p.e, Celibato – v. 1 e 26 e v.29)
- Deus planejou a instituição da família, que ocorre com o casamento (Gn. 2:24) monogâmico(v.2) e heterossexual.
- Algumas culturas adotavam a poligamia e a poliandria, porém, vale ressaltar que tais estão em desuso, tendo em vista as complicações decorrentes deste estilo.
VEJA
- “A Igreja Mórmon se distancia desses grupos e excomunga qualquer membro que seja encontrado praticando a poligamia. Embora atualmente a poligamia seja proibida em sua prática, a Igreja Mórmon nunca renunciou a poligamia como doutrina e acreditam que esse casamento será válido na próxima vida”. Fonte: http://www.igrejamormon.org/poligamia_mormon
Então, o casamento
- No casamento cada cônjuge renuncia os direitos exclusivos sobre seu próprio corpo (v. 3-5), exceto quando é desrespeitado.
ú Veja: Artigo 1566
- Os Coríntios se obstavam de relações tendo como pretexto a religiosidade. O sexo era negado a visando não atrapalhar a comunhão com Deus ou o serviço no Seu reino.
- Em se tratando de restrição religiosa, esta deveria ser por pouco tempo e de comum acordo. (v.5)
Casamento é desejável (v.7)
- É uma concessão, não um mandamento (v.7).
ú Isto é, não é obrigatório, embora seja desejável pela natureza humana;
ú Se alguém quer ser “celibatário”, deve consultar a Deus e decidir; nos versículos 32 e 35 o apóstolo Paulo elogia o celibato, dizendo que este terá mais disponibilidade para investir no reino, porém ele não coloca o celibato como condição indispensável e nem se coloca como padrão, embora ele mesmo estivesse solteiro (viúvo).
Curiosidade:
- celibato obrigatório foi decretado pelo Concílio de Elvira (295-302), mas, como este concílio era apenas um concílio provincial espanhol (Elvira era uma cidade romana, junto a Granada), as suas decisões não foram cumpridas por toda a Igreja cristã. O Primeiro Concílio de Niceia (323) decretou apenas que "todos os membros do clero estão proibidos de morar com qualquer mulher, com exceção da mãe, irmã ou tia" (III cânon). Apesar disso, no final do século IV, a Igreja Latina promulgou várias leis a favor do celibato, que foram geralmente bem aceites no Ocidente no pontificado de São Leão Magno (440-461). Aliás, o Concílio de Calcedónia (451) proibiu o casamento de monges e virgens consagradas (XVI cânon), impondo por isso o celibato ao clero regular.
- Porém, apesar disso, houve vários avanços e recuos na aplicação desta prática eclesiástica, nomeadamente entre o clero secular, chegando até mesmo a haver alguns Papas casados, como por exemplo o Papa Adriano II (867-872). [12] No século XI, vários Papas, especialmente Leão IX (1049-1054) e Gregório VII (1073-1085), esforçaram-se novamente por aplicar com maior rigor as leis do celibato, devido à crescente degradação moral do clero, causada em parte pela confusão instaurada pelo desmembramento do Império carolíngio. Naquele período, houve padres e bispos que chegaram a mostrar publicamente que tinham esposas ou concubinas. [10] Segundo fontes históricas, durante o Concílio de Constança (1414-1418), 700 prostitutas atenderam sexualmente os participantes.[13][14][15].
- Por fim, o Primeiro Concílio de Latrão (1123) e o Segundo Concílio de Latrão (1139) condenaram e invalidaram o concubinato e os casamentos de clérigos, reforçando assim o celibato clerical, que já era na altura uma prática frequente e aceite pela maioria como necessária. [16] [17] O celibato é defendido porque os celibatários eram mais livres e disponíveis, daí que, com o tempo, o clero regular se foi destacando em relação ao clero secular.
- O celibato clerical voltou ainda a ser defendido em força pelo Quarto Concílio de Latrão (1215) e pelo Concílio de Trento (1545-1563), que impôs definitivamente o celibato obrigatório a todo o clero da Igreja Latina, incluindo o clero secular. [10]
Casamento e Separação
- A separação que trata os versículos 10 e 11 refere-se à separação ascética, cometida por um dos cônjuges para o fim de servir ao Senhor.
ú Trata-se aqui, p.e, do caso de um dos cônjuges abominar a Palavra de Deus e blasfemar dia-a-dia contra o Espírito, de modo que a vida conjugal torna-se insustentável.
ú Como Jesus, Paulo tolera o divórcio em caso de pornéia (Prostituição, traição e adultério) (Mt 19.9).
ú Admite também a separação quando a iniciativa for tomada pelo cônjuge incrédulo (v15). Neste caso, o cônjuge abandonado tem direito a um novo casamento.
Casamento e Separação
- Vejamos Deuteronômio 24:1-4
- Levítico 5:17
- “Não podemos esquecer que o Padrão de JESUS para o casamento é a perpetuidade”.
EIS A QUESTÃO!
ATUALIDADE DE UM ENSINO
1 Coríntios 8
Um princípio enunciado:
- Paulo aproveita a ocasião para enunciar um princípio, a saber: embora a vida se derive de Deus, restrições que se lhe imponham podem ser necessárias ao crente, com o fito de se evitar escândalo para um irmão mais fraco, isto é, evitar que ele tropece.
- Feita a advertência o apóstolo volta ao ponto referido no vers. 1. Têm razão em ensinar que todos os ídolos e, com efeito, todos os chamados deuses e senhores, nada são (4). Há um só Deus (6).
- Havia um ponto de dúvida: A produção e distribuição dos alimentos, especialmente da carne, seguiam um roteiro comum: iam direto para os templos, onde eram sacrificados aos ídolos (demônios como falou Paulo) e utilizados para fins litúrgicos, consumidos pela elite religiosa. O excedente era encaminhado a venda nos mercados. A questão:
O Ídolo nada é! (v.4)
- Os cristãos podiam comprá-los, prepará-los e consumi-los? A resposta de Paulo é sim! (v.10.25). Se um cristão fosse almoçar ou jantar na casa de um pagão e este pusesse à mesa esses produtos, o cristão deveria comê-los? Claro (v.10.27). Paulo mesmo os comia (v.10.30).
- O Critério deveria ser alterado se, antes da compra ou antes da refeição, alguma pessoa voluntariamente informasse a origem dos produtos, o cristão faria bem se abstivesse, não por causa dos alimentos, mas por causa do escândalo que a prática poderia originar – cuidado com os escândalos – v.10.32.
PRIVILÉGIOS DO APOSTOLADO
1 Coríntios 9
- Os coríntios tinham uma crítica a fazer: Que Paulo estaria pregando para viver financeiramente desta pregação, derivando daí a segunda: que ele pregasse em busca de fama.
- Como solução, Paulo não recebeu sequer um centavo daquela igreja exercendo sua profissão (construtor de tentas) para se manter.
- Para segunda crítica Paulo se vale das palavras de Jesus em Lucas 17.10.
- O FATO DE FAZERMOS MISSÕES PERMITIU QUE AINDA EXISTAMOS COMO IGREJA.
LEIAMOS: 1 Co 9:19-23
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