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A GRAÇA DE DEUS

Por: Pr. Messias Santos

2º Mensagem proferida no Retiro da Unicentes

É comum em todas as igrejas denominar o cristianismo a religião da graça. É truísmo na erudição cristã que a graça, longe de ser uma força impessoal, um tipo de eletricidade celestial recebida como uma carga de bateria "ligada" aos sacramentos, seja uma atividade pessoal — Deus atuando com amor em relação ao ser humano.

Livros e sermões destacam repetidamente que as palavras gregas graça (charis) e amor (ágape) no Novo Testamento são de uso inteiramente cristão e expressam bondade espontânea, autodeterminada, antes completamente desconhecidas da ética e da teologia greco-romana. É comum dizer-se na escola dominical que a graça é a riqueza de Deus às expensas de Cristo. Entretanto, apesar desses fatos, parece não haver muita gente em nossas igrejas que realmente creia na graça.

Para ser mais exato, sempre há alguns que acham a idéia da graça tão irresistivelmente maravilhosa que nunca perdem esse sentimento inicial. A graça torna-se o tema constante de suas conversas e orações. Escreveram hinos sobre ela, alguns dos melhores — e é preciso um sentimento profundo para produzir um bom hino. Eles têm lutado por ela, aceitando zombaria e perda de privilégios, se necessário, como preço de sua defesa. Como Paulo combateu os judaizantes, assim Agostinho combateu os pelagianos, e os reformadores o escolasticismo. Os descendentes espirituais de Paulo, de Agostinho e dos reformadores têm desde então combatido as doutrinas romanistas e pelagianas. Com Paulo, seu testemunho é: "pela graça de Deus, sou o que sou" (1Co 15:10), e sua regra de vida: "não anulo a graça de Deus" (Gl 2:21).

Entretanto, muitas pessoas nas igrejas não são assim. Podem falar sobre a graça, mas ficam só nisso. A concepção que têm da graça não é falsa, na realidade é inexistente. A idéia não tem significado algum para elas e não toca nem de leve sua experiência. Fale com elas sobre o sistema elétrico da igreja ou sobre o orçamento do último ano, e eles reagirão imediatamente, mas fale sobre as realidades apontadas pela palavra graça, e sua atitude será de respeitosa estupefação. Não o acusarão de falar bobagens; não duvidarão do valor de suas palavras, mas não darão importância ao que você diz por se tratar de um assunto que não os atinge; quanto mais tiverem vivido sem a graça, mais certos estarão de que a essa altura da vida realmente não precisam dela.

Sem o mínimo toque da graça

O que impede, de fato, que muitas pessoas que professam sua crença na graça realmente creriam? Por que o assunto significa tão pouco mesmo para alguns que falam muito sobre ela? A raiz do problema parece ser a crença errada sobre as relações básicas entre o ser humano e Deus — enraizada não apenas na mente, mas no coração, no nível mais profundo das coisas que não questionamos por sempre estarmos seguros delas.

Há neste campo quatro verdades cruciais pressupostas na doutrina da graça, e se elas não forem reconhecidas e sentidas pelo coração torna-se impossível a fé real na graça divina. Infelizmente o espírito de nosso tempo se opõe a elas. Não é de admirar, portanto, que a fé na graça seja atualmente uma raridade. As quatro verdades são:

1. A moral indigna do homem. As pessoas modernas, conscientes de seu tremendo desenvolvimento científico nos últimos anos, estão naturalmente inclinadas a ter um elevado autoconceito. Consideram a riqueza material mais importante que o caráter moral, e no campo moral são resolutamente autocomplacentes. Pensam que as pequenas virtudes compensam os grandes vícios e se recusam a aceitar com seriedade a idéia de que existe algo, do ponto de vista moral, muito errado com eles.

A pessoa tende a rejeitar a consciência culpada, em si e nos outros, como anomalia psicológica, sinal de doença e aberração mental, em vez de considerá-la um indicador da realidade moral. O ser humano moderno está assim convicto de que, apesar de todos seus pecadilhos — bebida, jogo, direção negligente, libertinagem, mentiras, negócios desonestos, leituras imorais e muitas outras coisas —, ele é no fundo uma boa pessoa. Então, como os pagãos (o coração do indivíduo moderno é pagão, não tenha dúvidas sobre isso), eles imaginam Deus como uma projeção ampliada de si mesmos e acreditam que Deus compartilha sua autocomplacência. A idéia de que são criaturas caídas e distanciadas da imagem de Deus, rebeldes insubmissos à lei divina, culpados e impuros aos olhos de Deus, merecedores apenas de condenação, jamais entra em sua cabeça.

2. A justiça divina retributiva. Os homens e as mulheres de hoje costumam fechar os olhos para as transgressões durante o máximo de tempo possível. Toleram-nas nos outros, pois sabem que fariam o mesmo se as circunstâncias fossem outras. Pais hesitam em corrigir os filhos, professores em punir alunos, e o público aceita apenas com um murmúrio toda a sorte de vandalismo e comportamento anti-social. A regra aceita parece ser a de ignorar o mal tanto quanto possível. Deve-se punir apenas como último recurso, e isso unicamente quando for preciso evitar que o mal acarrete conseqüências sociais muito graves. A boa vontade em tolerar e perdoar o mal ao máximo é vista como virtude, ao passo que viver sob princípios rígidos de certo e errado é censurado por alguns como moral duvidosa.

De acordo com nosso estilo pagão, temos certeza de que Deus pensa como nós. A idéia de que a retaliação possa ser a lei moral do mundo de Deus e a manifestação de seu caráter santo nos parece quase fantástica. Seus defensores são acusados de projetar em Deus seus impulsos patológicos de raiva e vingança. A Bíblia, no entanto, afirma reiteradamente que a retaliação é um fato tão básico como respirar.

Deus é o juiz de toda a terra e agirá com justiça, vingando o inocente, se houver, mas punindo (na linguagem bíblica visitando pecados) os transgressores da lei (cf. Gn 18:25). Deus não será fiel a si mesmo a menos que castigue o pecado. E a menos que alguém conheça e sinta a realidade deste fato — os transgressores devem esperar da parte de Deus nada além de um julgamento justo — não poderá compartilhar a fé bíblica na graça divina.

3. A impotência espiritual do homem. O livro de Dale Carnegie, Como fazer amigos e influenciar pessoas tem sido quase uma Bíblia moderna. Uma técnica completa de relações comerciais foi construída nos últimos anos com base no princípio de colocar outra pessoa em uma posição tal que lhe seja quase impossível dizer "não". Isto confirmou nas pessoas de hoje a fé que animava as religiões pagãs desde tempos imemoriais — a crença de que podemos reparar nosso relacionamento com Deus colocando-o em situações em que não possa mais responder de modo negativo. Os pagãos antigos procediam assim, multiplicando oferendas e sacrifícios; os pagãos modernos procuram fazer o mesmo por meio da moralidade e da afiliação a uma igreja. Embora admitam sua imperfeição, não têm dúvidas de que a respeitabilidade adquirida lhes garantirá aceitação divina afinal, independentemente de suas ações passadas. A determinação bíblica, no entanto, é como a expressa por Toplady

Eu de mim não cumprirei Nunca, ó Deus, a tua lei,

Por mais zelo que tiver,

Por mais pranto que verter,

Nada poderei pagar,

— levando à admissão do próprio desespero e à conclusão:

Tu, só tu, me vens salvar.

"Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à Lei", declarou Paulo (Rm 3:20). Consertar nosso relacionamento com Deus e conquistar seu favor depois de tê-lo perdido estão além da capacidade de qualquer um de nós. É preciso aceitar e curvar-se perante tudo isso antes de poder compartilhar da fé bíblica na graça divina.

4. A liberdade soberana de Deus. O antigo paganismo ensinava que cada deus estava ligado a seus adoradores por interesses próprios, pois dependiam dos serviços e das oferendas deles para seu bem-estar. O paganismo moderno lembra vagamente um conceito semelhante — Deus é de algum modo obrigado a nos amar e ajudar, embora nada mereçamos. Este foi o sentimento expresso pelo livre-pensador francês que morreu murmurando: "Deus perdoará, este é seu trabalho" (c'est son metier). Mas essa idéia não está bem fundamentada. O Deus da Bíblia não depende dos seres humanos para seu bem-estar (v. Sl 50:8-13; At 17:25), nem é obrigado a mostrar-nos algum favor depois de termos pecado.

Podemos apenas apelar para sua justiça — e justiça, em nosso caso, significa condenação certa. Deus não é obrigado a impedir o curso da justiça para favorecer quem quer que seja. Ele não é obrigado a ter piedade e a perdoar, e se o fizer será um ato, como dizemos, "de sua livre vontade", e ninguém o obriga a revidar suas intenções. "Portanto, isso não depende do desejo ou do esforço humano, mas da misericórdia de Deus" (Rm 9:16). A graça é livre, no sentido de ser auto-originada e de proceder de quem poderia concedê-la ou não. Somente quando se percebe que a decisão do destino de cada indivíduo advém da resolução divina de salvá-lo de seus pecados, ou não, e que esta é uma decisão que Deus toma caso a caso, pode-se começar a apreender o conceito bíblico da graça.

NÃO-OBTIDA E NEM MERECIDA

A graça de Deus é o amor demonstrado livremente aos pecadores que se reconhecem culpados, contrariamente a seu mérito e a despeito de seu demérito. É Deus demonstrando bondade para com pessoas merecedoras apenas de rigor, e que não têm motivo algum para esperar outra coisa. Já vimos por que a idéia da graça significa tão pouco para alguns freqüentadores de igreja, isto é, não partilham dos conceitos sobre Deus e o homem implícitos nela. Agora precisamos perguntar por que esse conceito significa tanto para outras pessoas. Não é preciso ir muito longe para procuar a resposta; na verdade ela transparece em tudo o que já se afirmou. Assim que o homem se convença de que a descrição apresentada espelha sua condição e necessidade, o Evangelho da graça do Novo Testamento só pode entusiasmá-lo, deixá-lo cheio de alegria e surpreso, pois ele nos conta sobre como nosso Juiz se tornou nosso Salvador.

Graça e salvação estão juntas como causa e efeito: "pela graça vocês são salvos" (Ef 2:5, 8). "Porque a graça de Deus se manifestou salvadora a todos os homens" (Tt 2:11). O Evangelho declara como:

"Deus tanto amou o mundo que deu o seu Filho Unigênito, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna" 0o 3:16);

"Deus demonstra seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores" (Rm 5:8);

uma fonte foi aberta, de acordo com a profecia (Zc 13:2), contra o pecado e a impureza;

o Cristo vivo clama a todos os que ouvem o Evangelho: "Venham a mim [...] e eu os aliviarei" (Mt 11:28).

Como Isaac Watts colocou em seu hino mais evangélico, se não o mais sublime, estamos por natureza no mais completo estado de perdição:

Mas há uma voz de graça magnífica

Vinda da santa Palavra de Deus;

Ó, vós, pobres pecadores cativos, vinde

E confiai no Senhor.

Minha alma obedece ao chamado soberano

E corre para seu livramento

Eu creio nas tuas promessas, Senhor,

Oh! ajuda-me apesar da minha incredulidade.

À bendita fonte de teu sangue,

Deus Encarnado, vôo

Para lavar minha alma das manchas escarlates

E da tinta forte do pecado.

Um verme culpado, fraco e indefeso, Em tuas mãos me entrego; Tu és, ó Senhor, minha justiça, Meu Salvador e meu tudo.

Quem puder, com sinceridade, fazer suas as palavras de Watts, nunca se cansará de cantar os louvores da graça.

O Novo Testamento apresenta a graça de Deus em três associações par- ticulares, cada uma delas uma constante maravilha perpétua para o cristão.

1. Graça como a fonte do perdão de pecados. O Evangelho concentra-se na justificação, isto é, na remissão de pecados e, como conseqüência, em nossa aceitação pessoal. A justificação é a transição verdadeiramente profunda da situação do condenado que espera a sentença terrível para a do herdeiro que espera uma herança fabulosa.

A justificação se dá pela fé e ocorre no momento em que a pessoa coloca toda sua confiança no Senhor Jesus Cristo, como seu Salvador. A justificação para nós é de graça, mas custou muito para Deus, pois o preço foi a morte sacrificial de seu Filho. Por que Deus "não poupou seu próprio Filho, mas o entregou por todos nós" (Rm 8:32)? Por causa da sua graça. Foi sua decisão de nos salvar que tornou necessário o sacrifício. Paulo explica bem este ponto:

Sendo justificados gratuitamente [isto é, sem pagar nada] por sua graça [como conseqüência da resolução misericordiosa de Deus], por meio da redenção que há em Cristo Jesus. Deus o ofereceu como sacrifício para propiação [que satisfaz a ira divina pela expiação dos pecados] mediante a [torna-se real para as pessoas por meio da] fé, pelo seu sangue.

Romanos 3:24, 25; cf. Tito 3:7; grifo do autor

Mais uma vez Paulo nos diz que em Cristo "temos a redenção por meio de seu sangue, o perdão dos pecados, de acordo com as riquezas da graça de Deus" (Ef 1:7). A reação do cristão ao contemplar tudo isto — e comparar as coisas como eram antes e como são agora em conseqüência da graça de Deus manifestada no mundo — foi expressa maravilhosamente pelo antigo presidente de Princeton, Samuel Davies:

Grande Deus de maravilhas! Todos os teus caminho;

Mostram os atributos divinos;

Mas os atos incontáveis da graça perdoadora

Brilham mais que todas as outras maravilhas.

Quem' é Deus perdoador como tu?

Ou quem tem graça tão rica e gratuita?

Perdidos de admiração, com trêmula alegria,

Recebemos o perdão de nosso Deus;

Perdão por crimes de profunda tintura,

Perdão adquirido como sangue de Jesus:

Quem é Deus perdoador como tu?

Ou quem tem graça tão rica e gratuita?

Oh, possa essa graça surpreendente e sem igual,

Este milagre do amor divino,

Encher a ampla terra com grato louvor,

Como enche os coros celestiais!

Quem é Deus perdoador como tu?

Ou quem tem graça tão rica e gratuita?

2. Graça como motivo para o plano da salvação. O perdão é o coração do Evangelho, mas não a totalidade da doutrina da graça. O Novo Testamento coloca o dom do perdão divino no contexto do plano da salvação, que começou com a eleição antes que o mundo existisse e só será completado quando a Igreja estiver perfeita na glória.

Paulo se refere brevemente a este plano em diversos pontos (v., p. ex., Rm 8:29,30; 2Ts 2:12,13), mas sua observação mais completa está no pará-

grafo profundo, denso — apesar das subdivisões o fluxo dos pensamentos faz dele um só parágrafo — de Efésios 1:3—2:10. Como era seu costume, Paulo começava com uma declaração sumária e usava o resto do parágrafo para analisá-la e explicá-la. A afirmação é esta: "Deus [...] que nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestiais [isto é, no reino das realidades espirituais] em Cristo" (1:3).

A análise começa com a eleição eterna e a predestinação para a filiação em Cristo (v. 4 em diante), prossegue com a redenção e a remissão dos pecados em Cristo (v. 7) e leva à esperança da glorificação em Cristo (v. 11,12) e a dádiva do Espírito em Cristo para nos selar como propriedade divina para sempre (v. 13,14).

Em seguida, Paulo concentra a atenção no ato poderoso pelo qual Deus regenera os pecadores em Cristo (1:19; 2:7), em cujo processo os leva à fé (2:8). Paulo descreve todos esses itens como elementos de o único e grande propósito de salvar (1:5,9,11), e nos diz que a graça (misericórdia, amor, bondade: 2:4,7) é sua força motriz (2:4-8); que "as riquezas de sua graça" aparecem ao longo de toda sua administração (1:7; 2:7), e que o louvor da graça é o objetivo final (1:6,12,14; 2:7).

Assim, nós, cristãos, podemos nos regozijar em saber que nossa conversão não foi simples acaso, mas um ato de Deus originado no plano eterno para abençoar-nos com o dom gracioso da salvação do pecado (2:8-10). Deus promete e se propõe a executar o plano todo até o final e, desde que sua realização se dá pelo poder soberano (1:19,20), nada poderá frustrá-lo. Bem pôde Isaac Watts exclamar em palavras tão magnificentes e verdadeiras:

Fale de sua maravilhosa fidelidade

E espalhe pelo mundo o seu poder,

cante as doces promessas de sua graça

E de nosso Deus que tudo faz.

Gravadas como que no bronze eterno

Brilham as poderosas promessas

Nem as forças da escuridão podem

Apagar essas frases eternas.

Sua palavra de graça é forte

Como a que criou o céu

A voz que fez surgir as estrelas

Fala de todas as promessas.

As estrelas, na verdade, podem cair, mas as promessas de Deus permanecerão e serão cumpridas. O plano da salvação será levado ao final triunfante; e então a graça será reconhecida como soberana.

3. Graça como garantia da preservação dos santos. Se existe certeza no cumprimento do plano da salvação, o futuro do cristão está assegurado. Eu sou e serei guardado "pelo poder de Deus até chegar a salvação" (IPe 1:5). Não preciso, portanto, atormentar-me com medo de que minha fé possa falhar: como a graça me levou à fé na primeira vez, assim me manterá crendo até o fim. A fé, tanto no início como em seu decurso, é um dom da graça (v. Fp 1:29). Por isso, o cristão pode dizer com Doddridge:

Foi a graça que inscreveu meu nome

No livro eterno de Deus,

Foi a graça que me deu ao Cordeiro

Que levou todas as minhas tristezas.

A graça ensinou minha alma a orar

E a conhecer o amor perdoador

Foi a graça que cuidou de mim neste dia,

E que nunca me deixará só.

A RESPOSTA APROPRIADA

Nenhuma apologia é necessária para valer-nos tão livremente de nossa rica herança de "hinos sobre a graça" (infelizmente, mal-representada em muitos hinários atuais), pois eles demonstram nossos conceitos de forma muito melhor que a prosa. Não precisamos também nos desculpar por fazer uso de mais um deles quando, para finalizar, pensamos um pouco na reação que o conhecimento da graça divina deveria provocar em nós. Diz-se que no Novo Testamento a doutrina é a graça, e a ética, a gratidão; e alguma coisa está errada com qualquer forma de cristianismo que não justifique essa afirmação na experiência e na prática. Quem entende a doutrina da graça divina como incentivo à lassidão moral ("a salvação está garantida, não importa o que eu faça, portanto nossa conduta não influi") está apenas demonstrando que, no sentido mais literal, não sabe do que fala.

Amor gera amor, e este, uma vez despertado, deseja agradar. A vontade revelada de Deus é que quem recebeu a graça deve dedicar-se às "boas obras" (Ef 2:10; Tt 2:11,12); a gratidão levará qualquer pessoa que tenha recebido de fato a graça a agir como Deus requer e a clamar diariamente:

Oh! Quão grande devedor à graça

Diariamente sou constrangido a ser,

Deixe que agora a graça como um grilhão

Ligue meu coração transviado a ti!

Inclinado a se desviar,

Senhor, eu sinto isso,

Inclinado a deixar o Deus que eu amo

Toma meu coração, oh, toma e sela-o

Sela-o desde os teus altos céus!

Você afirma conhecer o amor e a graça de Deus em sua vida? Prove então sua afirmativa, agindo e orando de acordo com ela.

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