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Os crentes de hoje

Por: Melanie Borges

“Ninguém despreze a tua mocidade; pelo contrário, torna-te padrão dos fiéis, na palavra, no procedimento, no amor, na fé, na pureza.” (1ª Timóteo 4.12)

Sempre ouvimos de todos que os jovens são o futuro. E é claramente compreensível: ainda não temos a direção certa das nossas vidas tomada, nem muita experiência na vida, e ainda não conhecemos muitas situações, que só com o passar dos anos viveremos.

Muitos jovens ainda não sabem o que querem, ou já tentaram várias coisas procurando aquilo de que realmente gostam, e, quando alvo de cobrança, muitos desistem de percorrer o caminho que escolheram para si.

Mas, quando olhamos para jovens crentes, temos uma outra perspectiva. João diz em sua primeira carta: “(...) Jovens, eu vos escrevi porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” (2.14c) Aqui já percebemos que os jovens tinham um papel importante naquela igreja.

Russel Champlin diz: “Os membros mais jovens da congregação estão aqui em foco, a ‘mocidade’. Há vitória na mocidade. Ninguém precisa chegar à idade avançada e esperar que suas paixões se aquietem, a fim de obter a vitória moral. Os jovens são dotados de vigor e força, bem como de grande energia.” (O Novo Testamento Interpretado).

Os moços dessas igrejas às quais João escreveu eram abordados por várias correntes que distorciam a palavra de Deus. Mas percebam que o apóstolo diz que a Palavra tem permanecido neles.

Além desses, temos muitos outros exemplos de jovens que não esperaram ficar mais velhos, independentes, com família e conhecimento para fazerem sua parte naquilo que Deus desejava: José, Samuel, Davi, Josias, Daniel e seus amigos, Jeremias, Timóteo.

Todos esses exemplos nos mostram que a visão de Deus quanto aos jovens é de ação, de participação. Eles não tinham a Bíblia completa, e aqueles que foram profetas talvez não entendessem ou não compreendessem totalmente o que Deus estava falando.

Outros, como Davi e Daniel, viveram situações difíceis, sem entender o porquê. Ainda, os que foram líderes muito jovens tiveram decisões difíceis a tomar, como Josias. No entanto, tinham tão forte em si a certeza da presença e da soberania do Senhor, que se tornaram exemplos e transmitiram a palavra do Senhor não só na sua época, mas também para nós.

A igreja de hoje tem muito mais recursos do que qualquer servo de Deus na Bíblia jamais teve, e, mesmo assim, como colocamos dificuldades à nossa frente! Temos o Espírito Santo conosco, mas tantas e tantas vezes não conseguimos sentir Sua presença.

Não vamos esperar envelhecer, ter mais estudo, mais anos de igreja, que os pais se convertam ou que alguém nos chame para o trabalho. É preciso se envolver aos poucos, indo nas programações, ajudando no que for possível, orando a Deus e estudando a Sua palavra, se aperfeiçoando na sua vida na escola, faculdade, cursos, trabalho, para estar pronto na hora de pôr em pratica, seja na vida secular, seja na igreja.

E, como os jovens da Bíblia, saber que Deus tem o controle de nossas vidas, mesmo que para nós seja difícil perceber. Não somos chamados para ser os crentes de amanhã. Somos chamados para ser os crentes de hoje.


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I e II Coríntios

Por: Secretaria de Comunicação


Durante todo o segundo e terceiro trimestre a Unijovem PIBPP estará estudando as epístolas de I e II Coríntios.


Tendo em vista o XVII Retiro Espiritual que terá por tema da gincana esses dois livros da Bíblia.


Já foram realizados pelos jovens Marcela Picoli, Hamilton Magalhães e Gabriel de Carvalho estudos até o nono capítulo de I Coríntios.


Abaixo uma síntese do estudo feito pelo irmão Hamilton Magalhães


Corinto, era o centro comercial da Grécia, lá havia muitas religiões e na sua maioria eram bastante sensuais, muitas prostitutas sagradas serviam no Templo de Afrodite, isso fez com que a cidade ganhasse uma fama de imoral. Este fato deve ter contribuído bastante para a reputação imoral da cidade.


A igreja por sua vez era uma mistura de pessoas e personalidades diferentes, com diferentes graus de cultura, padrões morais, gostos, inclinações, tendências, índoles, profissões e interesses diversos, em desiguais graus de aperfeiçoamento. A Igreja lutava com problemas de caráter doutrinário, moral, social e espiritual.


O apóstolo Paulo, no contexto da igreja identifica seus quatro partidos são eles:


Os liberais, um grupo estava ao lado de Paulo, talvez por ter sido ele que levou o Evangelho a Corinto. Era formado pelos que davam ênfase à libertação do jugo da lei judaica, dando apoio à posição de Paulo, que sempre havia pregado o Evangelho da liberdade cristã e o fim da lei.


Os intelectuais e filósofos, um segundo grupo que tinham Apolo, pregador judeu, chegado a Corinto depois de Paulo (Atos 18:18; 19:1), vindo de Alexandria (Atos 18:24-28), e que era possuído de elevada eloquência. Seus seguidores, os intelectuais, se influenciavam mais pela forma de expressão do que pelo conteúdo doutrinário da mensagem. Seu propósito era tornar que o Cristianismo se convertesse numa filosofia em vez de uma religião.


Os legalistas, um terceiro partido, que se agregava à volta de Pedro (Cefas). Eram os membros judaicos. Firmavam-se na religião de seus pais, na lei e no cerimonialismo. Ao fazê-lo, tiravam valor à graça. Este grupo atraía os mais tradicionais, que queriam um líder que tivesse acompanhado a Cristo.


Havia os cristãos, que tinham Cristo como o seu herói, e que eram os mais perigosos, devido ao seu orgulho espiritual, que se julgavam melhores crentes que os demais. Desprezavam a união com qualquer grupo e ostentavam arrogantemente sua liberdade em Cristo. Sua verdadeira falta não estava em dizer que pertenciam a Cristo, mas em não atuarem como se lhes pertencessem.


No capítulo quatro o apóstolo Paulo trata sobre os ministros e despenseiros (4.1-5). Eleafirma que os ministros em si nada são, e que é tolice alguém se proclamar adepto de um mestre humano, e passa a considerar que ele e Apolo são ministros de Cristo - o nome de Jesus dá-lhes uma posição que não deve ser subestimada. Emprega a metáfora da mordomia. O mordomo é aquele que cuida e administra o que pertence a outro. O conselho do apóstolo, portanto, aos cristãos é no sentido de desistirem de emitir juízo uns sobre os outros, deixando o exercício desse julgamento para Cristo, quando vier, e então cada um receberá o seu louvor da parte de Deus.


Paulo ainda fala que todos nós fomos chamados para sermos ministros de Deus, esse cargo não é só para aqueles que são da liderança, mas para todos os crentes no Senhor. Quando alguém recebe a Cristo, recebe-O como uma parte de sua responsabilidade no Evangelho de Deus para compartilhar com os outros. Ninguém deve escondê-lo cuidadosamente senão transmiti-lo em vidas de outros.


Fonte: sergiofelizardo.com/forum/index.php?=action=printpage;topic=89.o

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O amor de Deus transforma vidas


Por: Secretaria de Comunicação


No último sábado, 22/05, a Unijovem Pibpp realizou mais um culto de louvor e adoração a Deus na missão do Parque Cedral.

Participaram do culto cerca de 50 pessoas e também um visitante.


As apresentações especiais foram um solo pela irmã Isabela Pereira, do Parque Cedral, um trio formado pelos irmãos Everton Correia, Gabriel de Carvalho e Rafael Cardoso e um louvor pelo grupo Haggios.

O dirigente do culto foi o irmão Moisés Martins e a pregação foi feita pelo irmão Matheus Martins.


Em sua mensagem ele abordou três pontos: o primeiro foi sobre o chamado de Pedro, a capacitação que o apóstolo recebeu de Deus para pregar e ganhar almas para Cristo e sobre como através da pregação ele conseguiu ganhar muitas vidas para o reino de Deus. O segundo aspecto abordado na pregação foi sobre a confiança que Pedro tinha em Deus, pois ele foi o único a andar sobre as águas e que o importante não é como as pessoas atravessam os problemas mas com quem elas o atravessam e o terceiro e último ponto foi sobre o arrependimento de Pedro, após ele ter negado a Jesus.

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Visão para ser vencedor

Por: Secretaria de Comunicação



O quinto culto de louvor dirigido pela Unijovem foi realizado no último sábado, 14/05. A direção foi feita pelo irmão Gabriel de Carvalho, o louvor foi dirigido pelo grupo Haggios e a pregação foi feita pelo irmão José Carlos Miranda, mais conhecido como Cacau.




Em todas as oportunidades que tem para falar as jovens Cacau resalta que ele se sente honrado pelos convites e resalta a admiração que tem pela mocidade da igreja.





Miranda afirmou que “tenho convicção, que vocês serão vencedores nas suas vidas profissionais e familiar, pois hoje vocês já têm um conhecimento e experiência da vida espiritual “DEUS” e isso é a base, a “rocha” que precisamos para edificar a nossa vida”.




O pregador fez uma analogia entre a vida espiritual e a vida profissional, e o exemplo que usou para isso foi o apóstolo Paulo.



Ele afirma que “um dos ingredientes, a chave em sua vida foi a sua “Visão” pois Paulo, não apenas viu quem ele era, mas também viu, o que a Graça de Deus, poderia capacitá-lo a ser tornar”.




Cacau afirmou que “Paulo foi um grande empresário espiritual” e ressaltou o tamanho da dificuldade que Paulo teve há quase dois mil anos para vender o sonho/objetivo de Cristo, entretanto o apóstolo deveria tornar realidade a todos os que se propunham a receber/comprar os sonhos/visão que Jesus tinha lhe mostrado.



Conforme o pregador o objetivo de Paulo era vender, convencer as pessoas a comprar sonhos que para a época era algo totalmente contrário ao que eles viviam e ele conseguiu cumprir o que Deus tinha proposto a sua vida.



O pregador afirma que “para iniciar o seu objetivo, Paulo precisava de lugares para falar (vender) para as pessoas, o que Jesus, lhe havia determinado. Paulo abriu 06 igrejas maiores, vamos chamar de “empresas espirituais”, e mais 04 menores “filiais”, para conseguir tudo isso, precisou fazer 03 viagens: 1ª + ou - 2.000 km, 2ª + ou – 3.750 km e 3ª + ou – 4.500 km”.



“Tudo o que Paulo fez, simplesmente com Fé e Determinação, nós também podemos fazer basta abrirmos nossos corações e deixar que Deus nos conduza e abra a nossa Visão, tanto o espiritual como o profissional e nos mostre o nosso potencial. Como todos sabem Deus dá um dom a cada um de nós (advogado, engenheiro, médico, musico, etc..) e, por isso, devemos e temos obrigação de desenvolver esse dom que Deus nos deu, tendo uma visão, objetivo, alvo, propósito na nossa vida, tanto espiritual como profissional”, salienta.



Miranda definiu os pontos que o apóstolo seguiu para alcançar seu objetivo “ visão é enxergamos alguma coisa mais a frente e antes das outras pessoas.Porém não basta termos “visão” se não tivermos convicção e fé em Deus que podemos chegar lá. Humildade é uma palavra que vem do Latim humus, “terra fértil”, “coração fértil”, onde tudo que se planta nasce, reconhecer nossas falhas, nossa pequenisse perante Deus. Oportunidade é nos colocarmos a disposição de Deus e irmos de encontro a tudo aquilo que Ele esta nos propondo (Is. 6:8) “Eis me aqui senhor, envia-me”. Honestidade é andar nos caminhos retos de Deus, procurando sempre não nos desviarmos da palavra. Ação é agir, ir de encontro, não apenas sentir vontade, mas executar a vontade, fazer o que Paulo fez com muita determinação”.



O pregador finalizou sua mensagem definindo nove verbos com a letra “e” e que farão com que as possam conquistar os seus objetivos. “Examine a sua vida atualmente e se seu objetivo esta realmente correto. Expresse seu objetivo falando dele frequentemente a pessoas bem sucedidas.Espere oposição ao seu objetivo, não se deixe abater por aqueles que não tem nenhum objetivo.Exclua de seu convívio pessoas que pensam negativamente, sem objetivo/visão.Exceda as expectativas normais para ter seu objetivo realizado, os objetivos não são alcançados com energia mediana (precisamos de muita dedicação).Exiba uma atitude de confiança naquilo que quer fazer. Explore cada caminho possível a fim de alcançar seu objetivo/visão não deixe nenhum atalho ou beco sem saída impedi-lo deste objetivo o qual Deus lhe deu. Estenda uma mão amiga a alguém que tenha um sonho semelhante ao seu e todos irão chegar a esse objetivo juntos. E finalmente encontrará um dia com certeza o seu objetivo/visão/sonho como está acontecendo neste momento comigo, pois estar aqui neste púlpito é o premio maior que Deus poderia me dar, porque estando aqui, conquisto mais um sonho/objetivo na minha vida, o qual faz parte de um objetivo maior, que é estar na eternidade junto a Cristo”, conclui.



O culto contou ainda com a presença de cerca de 60 pessoas e quatro visitantes.


Mais fotos: www.facebook.com/home.php#!/photo.php?fbid=123572947723343&set=a.123572191056752.30974.1000021191426693&type=1theater

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Por: Carlos Moreira




Na última quinta-feira, através da publicação da revista Veja, nos deparamos com os detalhes da decisão inédita do Supremo Tribunal Federal sobre duas matérias de suma importância para o povo brasileiro.



No julgamento da primeira ação, proposta pelo governo do Rio, o STF reconheceu que as uniões homoafetivas – casais do mesmo sexo – passam a ter os mesmos direitos das uniões de casais heterossexuais. “O objetivo é que os servidores tenham assegurados benefícios como previdência, concessão de assistência médica e licença”.


A segunda ação dizia respeito a uma petição da Procuradoria-Geral da República. Ela reclamava “além do reconhecimento dos direitos civis de pessoas do mesmo sexo, declarar que uma união entre estas pessoas é uma entidade familiar”. Essa decisão, na prática, permite que tais casais possam, por exemplo, adotar filhos ou pleitear que seus relacionamentos sejam convertidos em casamentos.



Polêmicas a parte, pois após a decisão veio de imediato uma reação política quanto à competência do STF de tratar questões que deveriam ser, prioritariamente, conduzidas pelo Congresso Nacional, o que está diante de nossos olhos é o prenúncio de profundas mudanças que se estabelecerão no cenário sócio-cultural-religioso de nosso país.


Colocados estes pontos, surge à questão central da qual trata este artigo: “e nós, na condição de cristãos que somos, como devemos nos posicionar frente a estas decisões?”.


Instâncias de Poder na Época de Jesus



Antes de qualquer consideração, quero trazer-lhe uma porção das Escrituras: “Ele lhes disse: "Portanto, dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus" Lc. 20:25. Para que você possa discernir a profundidade e as implicações da resposta de Jesus, é fundamental compreender as funções de duas instâncias político-religiosas da nação de Israel em Seu tempo: o Rei e o Sinédrio.


Desde o ano 4 a.C a Galiléia era governada por Herodes Antipas, que reinou até o ano 39 d.C. Ele era um déspota, dono absoluto de tudo, homem que não devia e não prestava contas a ninguém, além de não possuir ética alguma, contudo, por pertencer a uma linhagem “real”, era temido e aceito pela grande maioria do povo como autoridade política. Mas, na realidade, quem governava de fato a Palestina, desde 63 a.C., eram os romanos. De fato, Herodes era só uma marionete nas mãos do império, um “inocente” útil, uma figura caricata, aparentava ter poder, mas, na verdade, fazia apenas o que lhe era ordenado.


O Sinédrio, por outro lado, e de forma bem diferente, representava o supremo tribunal dos judeus em Jerusalém, uma espécie de senado, e sua influência se estendia tanto a Judéia quanto a Galiléia, além de possuir o controle do Templo. Sua função primordial era julgar assuntos da Lei quando surgia algum tipo de discórdia e sua decisão era final, não cabendo qualquer apelação. O Sinédrio era composto por 71 membros, sendo a grande maioria pertencente ao partido dos Saduceus, os quais representavam o poder, a nobreza e a riqueza.


Voltemos ao texto. Se você for ler todo o capítulo, perceberá que a discussão de Jesus é com mestres da Lei, sacerdotes e líderes religiosos. Eles queriam apanhar Jesus em algum tipo de contradição, fato que seria suficiente para levá-lo diante do Sinédrio (instância religiosa). Por outro lado, se ele cometesse algum tipo de transgressão civil, como um motim, poderia ser levado ao rei Herodes (instância política) e este, por sua vez, o encaminharia para ser julgado pela autoridade romana competente, no caso, Pilatos.


Mas a armadilha não funcionou. A resposta de Jesus deixou todo mundo de “calça curta”, foi um verdadeiro “xeque-mate”: “dêem a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus". Nela nem se podia encontrar violação contra o império, nem muito menos transgressão religiosa. A questão aqui é: Jesus ficou em cima do muro? Tendo sido ousado em tantas outras questões, “amarelou” nesta?



Eu sempre achei curioso o fato de Jesus não entrar no tema em si, de não questionar se o imposto era certo ou errado, justo ou injusto, devido ou não, se seu destino era para realizar o bem ou apenas para servir de instrumento de enriquecimento ilícito de uns poucos. Na verdade, Jesus fez uma dicotomia perfeita: separou a instância política dos preceitos da religião, e mesmo assim não deixou de pontuar o que era concernente ao Reino de Deus; pôs cada coisa em seu devido lugar!


O Estado Moderno e a Igreja



Como devemos nos posicionar quanto às decisões do STF? Bem, antes de dizer o que penso, deixe-me trazer uma questão conceitual importante sobre a diferença que há entre o poder do Estado e o “poder” da Igreja.


Citando Gustavo Biscaia de Lacerda, Mestre em Sociologia Política pela Universidade Federal do Paraná, “a separação entre a Igreja e o Estado é um dos princípios basilares do Estado brasileiro e, na verdade, do moderno Estado de Direito. Embora em um primeiro instante pareça que ele refere-se apenas à impossibilidade de o Estado não professar nenhuma fé, ele tem outras aplicações. A separação entre Igreja e Estado não é apenas um princípio negativo, que veda ao Estado a profissão de fé ou à Igreja de intrometer-se nos assuntos estatais; na verdade, o que ele consagra é a laicidade nas questões públicas, no sentido de que não se faz – não se deve fazer – referência a religiões ao tratar-se das questões coletivas”.


“Traduzindo em miúdos”, no Brasil, desde a constituição de 1.891, Igreja e Estado são instituições separadas, que possuem suas próprias leis e jurisdições, e que não podem interferir uma nas ações da outra.


Eu estou certo de que nós teremos muitos protestos, em todo o país, quanto a estas decisões polêmica do STF. Várias instituições religiosas, tanto católicas quanto protestantes, se manifestarão contundentemente de forma contrária. Meu pensamento, todavia, é diferente, e aqui falo por mim mesmo, não sendo representante de nada nem de ninguém a não ser de minha própria consciência.


Parte do texto da ação impetrada pelo governo do Rio de Janeiro diz o seguinte: “... Não reconhecer essas uniões contraria princípios constitucionais como o direito à igualdade e à liberdade, além de ferir o princípio da dignidade da pessoa humana”.



Conclusão



Para mim, há duas formas de um cristão se posicionar frente a estas questões. A primeira é reconhecer o direito do Estado de fazer cumprir as leis, de agir de forma justa quanto à coletividade, de buscar o bem comum independentemente de raça, credo, cor, orientação sexual, ou qualquer outra questão que produza diferenciação, exclusão ou acepção.


Se você me perguntar se eu acho que os gays têm direito a dignidade, direito a receber benefícios aos quais, mediante a lei, façam jus, direito a ser tratados com equidade, eu lhes direi que sim, pois penso ser esta uma questão de Estado e que nos remete ao princípio inalienável da dignidade humana. O fato de discordar da forma como vivem do ponto de vista de sua orientação sexual não é motivo para desejar privá-los de seus direitos civis. E mais, acho que eles possuem os mesmos direitos dos adúlteros, dos mentirosos, dos facciosos, dos sonegadores do imposto de renda, dos avarentos, dos egoístas, dos jactanciosos e dos fofoqueiros. Fico por aqui para não ter de citar a lista de todos os pecados que cometemos, eu e você...



A segunda forma de responder a estas questões me retira do âmbito do Estado e me coloca dentro da “jurisdição” do Reino de Deus. Por esta perspectiva, se você me perguntar se um casal gay pode ser considerado uma “entidade familiar” eu lhe direi que não, pois isto fere um princípio das Escrituras onde Deus estabelece a família como sendo a união entre um homem e uma mulher. Ainda assim, terei de acatar a decisão do Estado, por ser ela de caráter civil, e por ser o Estado laico, mas dou-me ao direito de, na Igreja, pensar de forma diferente, não estabelecendo assim tal decisão como parâmetro ou padrão para a comunidade de fé.


E mais, sendo eu partícipe de uma sociedade democrática, dou-me ao direito de expor meu pensamento de que o Estado pode ir até certo ponto e de que o Evangelho, encarnado em Jesus, vai a partir de então, pois, sendo confrontados um contra o outro quanto a princípios estabelecidos nas Escrituras, “seja Deus verdadeiro e todo homem mentiroso” uma vez que “importa agradar primeiramente a Deus, e não aos homens”. Se esta conta ficar cara, e me cercear meu direito de liberdade, de exercício ministerial, gerar perseguição, ou seja lá o que for, terei uma grande oportunidade de provar qual a natureza, significado e propósito de minha fé.


Assim, resumindo, eu diria o seguinte: “daí aos gays o que é dos gays e a Deus o que é de Deus”. Não deixarei de pregar que o padrão das Sagradas Escrituras para a sexualidade humana é a união entre homem e mulher, mas também não permitirei que minha consciência seja cauterizada pela caducidade da “letra” que mata em detrimento do Espírito do Evangelho, não me darei ao desplante de "coar mosquitos e engolir camelos", não distorcerei a justiça sendo tendencioso por causa de questões que a Igreja condena, não ficarei cego quando o assunto tratar do que é justo quanto à dignidade humana em razão de preconceitos religiosos, pois fui chamado para ser portador da Graça, não do juízo, quero anunciar a Salvação, não a condenação, ser instrumento do Amor, não do ódio. Quem achar ruim, que vá fazer piquete na rua!


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Por Você

Por: Secretaria de Comunicação

Sete termos. Foi assim que o diácono Wilson Fácio dividiu o versículo “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” que está escrito em João 3.16.

O diácono começou falando que o tema principal do versículo é vida e que ela é o bem mais precioso que o ser humano pode ter e que apesar do ser

humano ter medo da morte, a morte faz parte da vida.

A divisão diz está na frase “porque Deus amou o mundo” e por ter esse amor ele praticou a ação de morrer.

A segunda divisão está na palavra amor, as pessoas conhecem

alguns tipos de amor, o amor entre homem e mulher, entre amigos, porém o amor de Deus é o amor Ágape, aquele amor sacrificial, de entrega.

O terceiro esta em “deu”, Deus entregou seu único filho, sem receber nada em troca, enquanto que na maior parte os seres humanos dão alguma coisa sempre esperando alguma retribuição.

A quarta “Seu Filho” Deus em seu infinito amor pelo homem entregou Seu Filho,

porque se assim não o fizesse Ele perderia a terra e todos os que nela habitam.

A quinta divisão “para que todo aquele que Nele crer”, Deus quer que todos sejam salvos, por isso afirma no versículo que todo aquele que aceitar o sacríficio de Jesus será salvo.

A sexta entá no verbo perecer, o pregador disse que o significado do verbo perecer não é simplesmente morrer, é sofrer até morrer e esse sofrimento não acaba depois da morte, porque após a morte física, virá o castigo eterno e para aqueles que não tiverem aceitado a Jesus, como único e suficiente Salvador, sofreram eternamente.

A sétima e última divisão “mas tenha a vda eterna”, Fácio afirmou que o preço da salvação já foi pagou por Jesus na cruz e que hoje quem o recebe como Salvador, poderá gozar das maravilhas celestes.

O culto foi realizado na casa da irmã Lidiamara dos Santos, contou com a direção do Everton Correia, uma apresentação especial da irmã Marcela Picoli.Estavam presentes 40 pessoas, dentre elas 10 visitantes.

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Evangelizar é Amar

Por: Oswaldo Moreira

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. 1 Coríntios 13:1

1 João 3.18 “Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obra e em verdade.”

O Amor É Um Mandamento

O que é o amor? É comum pensar que o amor é um sentimento, um pouco misterioso, talvez difícil de descrever. Freqüentemente pensamos que este maravilhoso sentimento seja alguma coisa que, simplesmente, "acontece.".
Na Bíblia, o amor não é uma coisa que apenas acontece. É uma coisa que foi mandada. Decidimos amar. Mostramos amor por atos em busca do que há de melhor para a pessoa que amamos. O amor é definido pelo sacrifício desinteressado do Filho de Deus (João 3:16). Quando falhamos no amor, pecamos! É simplesmente assim.

Então, quando eu tenho que amar?

Veja alguns exemplos

Tenho que amar a Deus. Jesus chamou a este o primeiro e grande mandamento (Mateus 22:36-38). É um mandamento. Se eu não amo a Deus, eu peco.
2. Tenho que amar ao meu próximo. Este é o segundo mandamento (Mateus 22:39). Se odeio ao meu próximo, eu peco.
3. Tenho que amar ao meu irmão (1 João 2:9-11). Se não amo ao meu irmão, eu não amo a Deus.

Há felicidade em receber, mas ainda mais em dar. Dar nosso amor o exercita e o faz crescer, aumenta nossa capacidade de amar os outros; e colhemos seu amor em retribuição. Ame os outros primeiro, e, desta forma, mova-os a amá-lo também. Isto é demonstrado pelo amor que Deus demonstrou para com a humanidade apreciativa: “Quanto a nós, amamos porque ele nos amou primeiro.” — 1 João 4:19; Atos 20:35.

"Você pode evangelizar sem amar, mas você não pode amar sem evangelizar." ( Desconhecido)

POR QUE EVANGELIZAR?

Existem sete razões para “incomodar” as pessoas com a pregação do evangelho:

1° O amor de Deus. Evangelismo é um ato de amor (João 3:16, Mt. 5:45- 44).

2° A ordem de Jesus. Evangelizar os nossos semelhantes foi o último mandamento do Senhor antes de partir.

3° O Dom do Espírito Santo. (João 15:26-27; 20:21-22). Somos enviados ao mundo por Jesus, munidos com o Dom do Espírito Santo.

4° O clímax da história. Evangelismo está conectado com o clímax da história que se dará no retorno de Jesus Mt.24:14. Evangelizar é apresentar esse clímax.

5° A responsabilidade da Igreja. Os únicos que podem tornar Cristo conhecido são os que O conhecem (Atos 20:26; II Co. 5:20; 4:1).

6° O privilégio do cristão. Temos recebido o ministério da pregação (ITm. 1:11,13-15).

7° A necessidade da humanidade. Bilhões de seres humanos estão condenados se não anunciarmos a eles as boas novas de Jesus Cristo (Ef. 2:1,12; II Co. 4:3-4).

Ilustração do Elefante no Circo

Havia um menino que gostava muito de ir ao circo. Admirava tudo o que ali se passava: as acrobacias, os palhaços, os animais selvagens. Mas algo o intrigava quando saía e via o elefante cá fora. Estava preso com uma grande corrente e esta estava segura numa pequena estaca espetada na terra. Perguntou ao pai, aos professores e a outros adultos porque é que o elefante não fugia. A resposta era sempre a mesma: o elefante foi domesticado.
A resposta nunca o convenceu. Um dia quando já era adulto encontrou alguém que diante da mesma questão, lhe respondeu: “O elefante do circo não foge porque esteve atado a uma estaca assim pequenina quando era muito pequenino. Na altura lutou várias vezes com a famosa estaca para fugir, mas a sua força não era suficiente… até que um dia, o dia mais terrível da sua história, o animal aceitou a sua impotência e se convenceu que era esse o seu destino. [Nunca mais pôs à prova as suas forças.]

Isso é o que tem acontecido com Muitos ao nosso redor. Uma religião antiga, que vem de herança, faz parte de suas vidas.

Você deve evangelizar, pois a vida destas pessoas que foram ensinadas a crer num evangelho pagão, esta em jogo e depende de você.

O Inferno está cada Vez mais cheio. Isso acontece, muitas vezes, por que eu e você não evangelizamos.

A Terra hoje, se forma por 7 bilhoes de habitantes;

60 pessoas morrem a cada minuto no mundo sem Jesus, isto significa 3.600 por hora, 86.400 por dia, 604.800 por semana e 31.536.000 pessoas por mês.

9 crianças morrem de fome no mundo por minuto

Quanto Vale uma Alma para você? Qual é o valor de uma vida para você?

A Vida de muitos depende do seu evangelismo. Depende da sua disposição. Da sua boa vontade.

O Evangelho que salva já foi por diversas vezes oferecido a você. O que você tem feito com ele?

Divulgue o Evangelho de Deus. Ajude pessoas a não serem condenadas ao Inferno.

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Evangelizando com a vida

Por: Evandro Fernandes

Há algo que me chama a atenção em nossos dias. O contraste da necessidade da evangelização e a forma como isso tem sido realizado por aqueles que se dizem cristãos, seguidores do SENHOR.

A bíblia nos contempla com inúmeros exemplos e situações que convergem e se assemelham aos nossos dias, às nossas experiências e ao nosso convívio, mas para alguns, ao que parece, os exemplos estão distantes e dificilmente poderiam ser repetidos atualmente.

Vejam que o significado da palavra “Evangelho”, boas novas, boa mensagem ou boa notícia, implica que devemos levar algo de bom, e tenho que algo bom é aquilo que, embora fique repetido, tenha ou traga algo benéfico para as nossas vidas. Doutro modo como falar-se-ia em algo bom.

Algumas pessoas tremem quando ouvem falar em evangelização e se esquecem que são verdadeiras cartas vivas do evangelho que vivem, se é que o vivem. Contudo, e como Agostinho dizia, devemos pregar o evangelho em todo o tempo e se preciso for com palavras, atentemo-nos para exemplos que nos mostram como uma vida de santidade, sinceridade e reverência com o Senhor produz resultados memoráveis.

Em At. 3. 1-10, quando Pedro e João subiam para o templo para o segundo período de oração do dia e se depararam com um coxo de nascença, que era posto ali diariamente para esmolar. A palavra diz que Pedro fitando-o disse “não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda. (at. 3.6). Pedro demonstra que levava algo importante na sua tarefa de evangelizar, levava a Jesus Cristo.

Quantas pessoas pensando que podem, ou são capazes de alguma realização por suas meras habilidades e Pedro nos ensinando que a realização é do Senhor. Leve ao Senhor, anuncie-o de forma simples e direta, com sua vida primeiramente, sem firulas, enfeites ou adereços que tirem a glória do Senhor. É ele quem deve ser glorificado e a nossa vida deve refletir essa certeza, a certeza de que, como diz o hino, há poder no sangue de Jesus, e só.

Então quando pensar em que levarei, faça como Pedro, leve a Jesus Cristo. Não estou dizendo pra ninguém imaginar que sairá realizando milagres, mas, antes pra que tenham a certeza de que o Senhor os acompanha e os guarda.

E a paz do senhor que excede a todo entendimento, guardará o vosso coração. Isso não implica numa paz tacanha ou tímida, antes, em paz que descansa e está assentada na certeza do agir divino.

Num outro exemplo aprendemos para onde devemos olhar. Para o Senhor!

2 reis, 5.3 surge com uma preciosidade quando penso no aspecto do testemunho pessoal. Ali está descrito a participação de uma menina cuja identidade não é revelada agiu num momento em que seu senhor aparentava desespero e decepção por não conseguir curar-se de sua lepra.

Aquela menina que havia sido trazida cativa e servia como escrava na casa de Naamã, de forma convicta afirma que se seu senhor estivesse diante do profeta do Senhor em samaria, ele o restauraria aquela lepra. É interessante observar que não pairou no coração daquela menina algum aspecto de vingança e de ira por estar ali como escrava.

Havia ali a certeza de onde estava o norte de direção e para onde se deveria olhar. As vezes as pessoas que estão preocupadas em apontar para o senhor, antes aproveitam algumas oportunidades de evangelizar para tripudiar, estender aquela bandeira que diz “eu já sabia” sem se importar com as consequências de seus atos e suas ações no processo de exposição do evangelho.

Não importa a identidade porque a obra é do Senhor. O Senhor foi anunciado naquele contexto e certamente aquilo gerou impacto não apenas na vida de Naamã mas, pelo menos, na vida das pessoas que estavam a sua volta.

Isso porque alguém decidiu olhar e apontar para o Senhor, não para o que pode ter dado causa, mas para onde estava a solução. A solução para muitas mazelas, e para muitas pessoas, é olhar para o Senhor, mas aqui cabe uma questão; será que temos sido eficientes em apontar essa direção?

A soberba, a arrogância, a pretensão o desprezo pelos outros, o menosprezo podem atrapalhar, e faltamente atrapalharão. E a bíblia mais uma vez dá show porque enquanto o mundo no distingue por aquilo que temos ou parecemos, a bíblia nos iguala por aquilo que somos, pecadores, Rm 3.23.

Então a tarefa é simples. Viva o evangelho e permita que o evangelho se dissipe através de sua vida. Há muitas pessoas que entraram no evangelho mas ainda não permitiram que o evangelho entrasse em suas vidas.

Por fim, Rm 16.10 nos revela, tenho isso pra mim, uma verdadeira jóia do testemunho cristão, Apeles, aprovado em cristo. Vale dizer que este nome só aparece aqui nas escrituras, isso mesmo, apenas uma vez. Que bela referência não! Uma pessoa aprovada em Cristo.

Isso reflete alguém que soube marcar seu tempo e seu contexto de forma magistral e centrada no senhor Jesus. De que forma você está marcando seu tempo e seu contexto, qual é a referência que você está deixando em sua trajetória querido?

A aprovação em Cristo indica uma vida de santidade, marcada pelo compromisso e pela reverência a palavra de Deus. Então, de que forma mesmo você marca seu contexto?

Alguém poderia hoje olhar pra sua vida e notar alguma boa nova, algo que demonstrasse e que apontasse para o Senhor? Que cada um possa levar sempre e em todos os momentos a Cruz de Cristo, apontar para o senhor e ser uma testemunha viva marcada pelo Senhor Jesus, uma marca visível e não escondida, de modo que possa ser um referencial do Senhor Jesus na terra.

Deus te abençoe.

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