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Verdadeiro cristianismo implica em mudança de vida

Por: Secretaria de Comunicação



A Unijovem PIBPP realizou no último sábado (21/04) mais um culto de louvor e adoração, na oportunidade o dirigente do culto foi o irmão André Mendonça, o pregador irmão José Cláudio de Oliveira, o irmão Davi Aquino fez uma apresentação especial e o louvor ficou sob a responsabilidade do Grupo Haggios.


Em sua pregação Oliveira falou que o fato da salvação obtida através de Jesus na cruz não garante que todos os crentes gozarão de uma vida sem problemas e que principalmente, todas as pessoas que se dizem cristãs devem refletir a luz de Cristo em suas vidas. 
Oliveira afirmou que "se eu estou reproduzindo as obras do mundo quer dizer que eu não pertenço ao Pai e  que estou vivendo apenas de religiosidade, porque o verdadeiro cristianismo implica mudança de vida".
Para finalizar o pregador salientou que a humildade, o conhecimento de Cristo, a santificação, o coração puro, o amor cristão e o interesse pela salvação de outras pessoas são características daqueles que são realmente salvos por Jesus.
A celebração contou com a presença de 50 pessoas.  
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Reforma Protestante

Por: Shellei Borges

PRÉ-REFORMA

A Pré-Reforma, período anterior à Reforma Protestante no qual se iniciaram as bases ideológicas que posteriormente resultaram na reforma iniciada por Martinho Lutero.

A Pré-Reforma tem suas origens em uma denominação cristã do século XII conhecida como Valdenses, que era formada pelos seguidores de Pedro Valdo, um comerciante de Lyon que se converteu ao Cristianismo por volta de 1174. Ele decidiu encomendar uma tradução da Bíblia para a linguagem popular e começou a pregá-la ao povo sem ser sacerdote. Ao mesmo tempo, renunciou à sua atividade e aos bens, que repartiu entre os pobres. Desde o início, os valdenses afirmavam o direito de cada fiel de ter a Bíblia em sua própria língua, considerando ser a fonte de toda autoridade eclesiástica. Eles reuniam-se em casas de famílias ou mesmo em grutas, clandestinamente, devido à perseguição da Igreja Católica Romana, já que negavam a supremacia de Roma e rejeitavam o culto às imagens, que consideravam como sendo idolatria.

REFORMA PROTESTANTE

“As pessoas corriam para as igrejas como se fossem teatros, para saciarem a sensualidade de seus ouvidos.”, observava o monge agostiniano e humanista Erasmo de Roterdã.

O cristão devoto da Idade Moderna continuava enxergando a vida como uma batalha contra Satanás. Esse foi um entusiasmo religioso que foi motor da Reforma Protestante.

As crítica à igreja

Erasmo em sua obra O elogio da loucura, condenava a leviandade com que o clero conduzia os assuntos sagrados (poder e o pagamento de tributos a um governante espiritual distante, em Roma, cuja riqueza parecia mais do que suficiente, assim para muitos a Igreja era apenas um órgão espiritual e seu poder não deveria se estender ao setor político, pois o papa não teria autoridade sobre os reis, e foi exatamente o nascimento de novos núcleos de poder em torno das cidades e dos monarcas nacionais que criaram as condições para o confronto entre a Igreja e o Estado.)

Burgueses, reis e nobres tinham seus interesses contrariados pelo poder eclesiástico:

- Burguesia estava limitada pela condenação da usura, pois desejavam altos lucros econômicos;

- Monarcas desejavam ter as rendas da Igreja e que a religião fosse um instrumento de centralização política;

- Nobres confrontavam-se com os religiosos a respeito de terras e arrecadação de tributos e pelo exercício de determinados privilégios.

Tudo isso estava ocorrendo devido:

- As Indulgências, concedidas pela Igreja reduziam o tempo no purgatório, ficava lá quem tinha muitos pecados. Desse modo quem orasse, fizesse boas obras, fosse as missas e doassem dinheiro recebiam o indulto. Assim trazia a má impressão de as pessoas estarem comprando sua entrada no céu;

- Mistura da Igreja e o Estado com o papa no poder;

- E tinham ignorado o principal: Que só quem pode nos salvar é Jesus.

Martinho Lutero, monge agostiniano e destacado teólogo, que se mostrava obcecado pelo tema da salvação, buscava compreender o ensinamento da Igreja de que a salvação dependia da fé, das obras e da graça. E assim, as práticas defendidas pela Igreja para obter a salvação – as boas ações, as orações, o jejum, as peregrinações, a missa e os outros sacramentos – jamais haviam proporcionado paz de espírito a Lutero. Então o conceito de salvação pela fé parecia responder à sua busca espiritual. A fé, dada gratuitamente por Deus através de Cristo, proporcionaria a salvação. Com base nisso, Lutero concluiu que, por mais numerosas e necessárias que fossem, as boas obras não trariam a salvação.

Lutero afirmava que Deus proibia discussões sobre sua natureza. Para ele, a fé não exigia informação e conhecimento, mas uma livre entrega, não testada e desconhecida. Tentar alcançar Deus pela razão apenas conduziria o fiel ao desespero. Tudo isso foi em contra partida a escolásticos como Tomás Aquino, que defendia boas obras e o uso da razão para explicar Deus.

Enquanto a igreja sustentava que só o clero – intermediário entre os homens e Deus – podia interpretar adequadamente a Bíblia, Lutero dizia que para descobrir seu sentido, não era necessária a ajuda de padres. Segundo ele, em questões de fé, não havia diferença entre padres e leigos. Todos podiam receber sua fé diretamente de Deus. Ele afirmava que Deus, onipresente, daria sua fé a quem Ele desejasse. Todo homem, ao nascer, estaria predestinado ao Céu ou ao Inferno.


Fonte: LivroA Escrita da História (Flavio de Campos e Renan Garcia Miranda)

Site - http://pt.wikipedia.org/wiki/Reforma_Protestante

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