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Olhos bons ou maus?

Por: Evandro Fernandes

Textos: Textos: Gn: 13. 8-12 e Mt: 6. 22-23

Me recordo com carinho dos bancos da faculdade, época em que um professor de direito civil indagava os alunos sobre qual era a melhor resposta que se podia dar no direito. Ele mesmo respondia dizendo que a melhor resposta era “depende”, mas esta também podia, e pode, ser a pior se o “depende” vier desacompanhado de uma boa justificativa.
Em se tratando da Bíblia, a palavra de Deus, não há como se falar em depende, antes, o que pode falar e é o que se espera do crente é que sua palavra seja sim sim, não não!
Por exemplo: Se eu perguntasse como estão seus olhos, a resposta não poderia vir com “depende”. A luz da bíblia ou você tem olhos bons ou tem olhos maus. Não há meio termo.
Isso é o que Jesus quis demonstrar quando disse em Mateus 6.22-23 que “a candeia do corpo são os olhos; de sorte que, se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo terá luz; Se, porém, os teus olhos forem maus, o teu corpo será tenebroso. Se, portanto, a luz que em ti há são trevas, quão grandes serão tais trevas”.
Nesse texto Jesus usou a ilustração dos olhos para determinar o modo como encaramos as coisas nos nossos dias. Desse modo, Jesus ensinou que existem duas forma hábeis de olharmos o que existe e acontece a nossa volta: Uma consiste no que Jesus chamou de “olhos bons”, que são os olhos espirituais, daquele que enxerga as coisas da forma como elas são, no plano espiritual. Tais olhos são claros e veem as coisas com nitidez e naturalidade.
Em contrapartida, há os “olhos maus”. Esses são olhos dotados de uma dupla visão, sem clareza e nitidez, antes, o que os olhos maus enxergam muitas vezes é opaco e embaçado. Aquele que é dotado com esse tipo de olhar vê todas as coisas indistintamente, sem discernir as coisas espirituais. A visão é enevoada, embaçada e maculada por manchas e borrões.
No texto de Genesis, 13. 8-12, vamos encontrar esses dois tipos de olhos, bons e maus.
Abraão é a pessoa dotada de olhos bons. Veja-se algumas características de Abraão:
Era o tipo de pessoa que descansa nas promessas de Deus. Quando foi chamado por Deus, Gn. 12, não o vemos preocupado, indagando Deus sobre que direção seguiria, por quais caminhos andaria, ou onde terminaria sua jornada, nada disso. Apenas saiu e seguiu as determinações de Deus.
Ele foi considerado o pai da fé;
Abraão era uma pessoa que intercedia, orava e testemunhava;
Abraão amava as pessoas e isso fica claro no capitulo 18 quando ele intercedeu pelos habitantes de Sodoma. Observe que Abraão intercedeu por Sodoma mesmo não sendo habitante da cidade;
Teve sua vida marcada pela obediência e pelo culto. Vemos Abraão levantando altares para cultuar a deus em cada lugar por onde passou ou chegou.
Deixou Ló escolher para onde queria ir. O direito de escolha lhe cabia por ser mais velho em idade, porém, abriu mão de seu direito em favor de Ló;
Agora olhemos para a vida de Ló.
Ló era a pessoa dos olhos maus, de visão enevoada, embaçada e colorida pelos seus desejos e por suas concupiscências. Veja-se algumas características dele:
Ló passou por cima do direito do tio Abraão em escolher a terra para onde iria;
Alcançou posição social, mas não influenciou ninguém;
Não deixou marcas positivas na vida das pessoas. Deu disse a Abraão que não destruiria Sodoma se encontrasse ali 10 justos e mesmo assim não foi possível evitar a destruição. Ló e sua família eram 4 (quatro) pessoas. Isso significa que ele não conseguiu marcar a vida de 6 (seis) pessoas;
Ló não amava as pessoas, amava a si mesmo. Enquanto Abrão intercedia por Sodoma, Gn 18. 22-33, Ló intercedia por si próprio, Gn 19. 19-20 “Eis que agora o teu servo tem achado graça aos teus olhos, e engrandeceste a tua misericórdia que a mim me fizeste, para guardar a minha alma em vida; mas eu não posso escapar no monte, para que porventura não me apanhe este mal, e eu morra. Gn 19:20 Eis que agora aquela cidade está perto, para fugir para lá, e é pequena; ora, deixe-me escapar para lá (não é pequena?), para que minha alma viva”
Ló não orava, Ló não intercedia, Ló não testemunhava.
Ló era alguém tinha a visão limitada e que não discernia as coisas espirituais. Ele só conseguia ver aquilo que estava diante dos seus olhos, mais nada. Não enxerga sob a perspectiva de Deus.
E ai então fica a pergunta pra cada um de nós: Como estão os teus olhos? Bons ou maus?
Se os teus olhos forem bons:
I- Você irá ser benção – Abrão foi chamado para ser benção.encontramos o propósito de Deus para Abraão em Gn. 12.2, que diz: de ti farei uma grande nação, e te abençoarei, e te engrandecerei o nome. Sê tu uma benção!
E Abraão foi benção. Ao olharmos para sua vida constatamos que ele se preocupou com o propósito de Deus para sua vida. Andou com Deus, buscou a Deus, esperou por Deus, falou com Deus e foi benção nas mãos de Deus.
Se os teus olhos forem bons:
II- Você irá influenciar pessoas: Além de ter sido benção, Abraão influenciou pessoas. No livro de Isaias, 41, v. 8, Abraão foi chamado de “AMIGO DE DEUS”, ou (MEU AMIGO)!
Já imaginou uma referência dessas, a de ser chamado amigo de Deus. Será que uma referência dessas pode ser usada a seu respeito? Será que você já convidou a Deus para ser seu amigo? Se ainda não o fez, a bíblia diz que deve fazê-lo no tempo chamado hoje.
Deixe de lado a visão má, do estilo Ló, que só conseguia ver aquilo que os olhos podiam alcançar e volte-se para Deus, a exemplo de Abraão e busque ser tido como amigo de Deus.
Além disso, Abraão tanto influenciou pessoas que seu nome ainda pode ser visto nas pessoas. Exemplo disso é que os Estados Unidos tiveram um presidente com o nome dele.
E eu particularmente não conheço alguém que se chame Ló.
Se os teus olhos forem bons:
III- O propósito de Deus vai se cumprir na sua vida e os planos de Deus vão se cumprir através de você – Abraão cumpriu sua vocação com excelência. Ele foi benção e teve sua vida marcada pela fidelidade e pelo temor a Deus.
O que tem marcado sua vida diante de Deus? A fidelidade e o temor, ou será que sua vida tem sido marcada por outros aspectos, presunção, soberba, orgulho, indiferença para com as pessoas e para com Deus, etc.

Agora e se os teus olhos forem maus?
Bom, eu particularmente não gostaria de considerar essa possibilidade, mas se os teus olhos forem maus, distorcidos, olhos que vêem de forma enevoada e embaçada, ai devemos nos ater ao que diz provérbios 14:12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”.
Se os teus olhos forem maus, você será como Ló, vai imaginar num momento que vai tirar vantagem sobre alguma situação ou ocasião, mas estará indo por caminhos de morte; se os teus olhos forem maus você só vai conseguir pensar em si mesmo e não importa o que aconteça a sua volta, só terá importância o que acontece com você.
Então, se hoje te perguntarem, que tipo de olhos você tem, o que você dirá? Olhos bons ou olhos maus? Ou mesmo que você não diga, qual vai ser a resposta interior?
Ló andou por Caminhos de morte, escolheu de acordo com sua conveniência, foi egoísta no seu ato, não consultou a Deus sobre o que pretendia e acabou por perder o que conquistou. (olhos maus).
Abraão, por sua vez, escolheu a comunhão com Deus, entregou sua vida a Deus, foi abençoado por Deus e um dos Patriarcas do Povo de Deus. (olhos bons).
Espero que você esteja amoldado ao perfil de Abraão.
Deus te abençoe.
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Oração

Por: Lília Lebedenco

Deus nos criou e nos redimiu para termos comunhão com ele, e a oração é uma parte importante do nosso relacionamento com Deus. Ele fala conosco através da Bíblia. Nós, então, falamos a Deus a respeito dele mesmo, a respeito de nós mesmos e de pessoas. É uma forma singular de conversação bidirecional.

A Bíblia nos ensina a orar tanto privativamente, como vemos em Mateus 6.6 “Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto e, fechada a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.”

...como em companhia uns dos outros :

“Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmão dele.” Atos 1.14

Na oração, o povo de Deus expressa adoração e louvor; confessa seus pecados e pede perdão; dá graças pela bondade de Deus; e faz petições por si mesmo e pelos outros. Na petição, a pessoa que ora torna suas petições conhecidas a Deus, expressando sua fé e dependência dele para todas as coisas.

Podemos orar a Deus com fervorosa persistência, quando lhe apresentamos nossas necessidades, sabendo que ele atenderá as nossas orações. Porém, Deus sabe o que é melhor para nós, de uma maneira que nós não sabemos, e ele, por isso, pode recusar nossos pedidos específicos. Se ele os nega a nós é porque tem alguma coisa melhor para nós: “Por isso, vos digo: Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe; o que busca encontra; e a quem bate abrir-se-lhe-á. Qual dentre vós é o pai que, se o filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de peixe uma cobra? Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vosso filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11.9-13).

Dizer “seja feita a tua vontade”, submetendo nossas preferências à sabedoria do Pai, como Jesus fez no Getsêmani, é um modo explícito de expressar fé na bondade daquilo que Deus tem planejado.

Na intercessão, apresentamos a Deus as necessidades e preocupações dos outros. Ao fazermos isso, exercitamos a dádiva do amor de Deus por eles.

A oração é essencial à vida do crente

· Orar é agradável a Deus:

“O sacrifício dos ímpios é abominável ao Senhor, mas a oração dos retos é o seu contentamento.” (Provérbios 15.8)

· O efeito da oração:

“Confessai as vossas culpas uns aos outros, e orai uns pelos outros, para que sareis. A oração feita por um justo pode muito em seus efeitos. Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e , por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” (Tiago 5.16-18)

· Privilégio na oração:

“E tudo quanto pedirdes em meu nome eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.” (João 14.13-14)

· Repreensão sobre a oração:

“Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites.” (Tiago 4.3)

· Persistência na oração:

“Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.” ( Daniel 6.10)

Devemos orar em qualquer tempo, bom ou ruim. Daniel seria jogado na cova dos leões se desobedecesse ao edito do rei, que proibia, por espaço de trinta dias, petições a qualquer deus ou homem e não ao rei - (Daniel 6.7).

Em Romanos 12.12 a palavra de Deus nos exorta a perseverar:

“Alegrai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, perseverai na oração.”

Em Efésios 6.18 :

Continuamente orar e interceder:

“Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos.”


· O segredo da paz de Deus

Descansar no Senhor:

“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.” (Filipenses 4.6)

“E já está próximo o fim de todas as coisas; portanto sede sóbrios e vigiai em oração.” (1 Pedro 4.7)

“E esta é a confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade, ele nos ouve.” (1 João 5.14)

Orar a Deus nos permitirá ter experiências com Ele. Que as nossas orações sejam segundo a vontade do Senhor e para Ele

Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra

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Olhos Bons x Olhos Maus


Por: Secretaria de Comunicação

No último sábado (15/10) a Unijovem PIBPP dirigiu mais um culto de louvor e adoração a Deus na missão do Parque Cedral.

O irmão Rafael Barbero foi o dirigente, Evandro Fernandes o pregador e ainda o

grupo Haggios, Isabela Lopes e Rafael Cardoso e André Mendonça fizeram apresentações especiais.

Fernandes falou sobre Abraão um homem que possuía olhos bons e Ló que tinha olhos maus.

O pregador afirmou que “quem possui olhos bons será benção, influenciará as pessoas, cumprirá sua vocação no plano de Deus, será fiel, terá comunhão com Deus e será visto pelas outras pessoas como referência enquanto que aquele que tem olhos maus não permite que o plano de Deus se cumpra, terá caminhos de morte e fará as escolhas conforme a sua vontade e não conforme a vontade de Deus”.

O culto contou com a presença de cerca de 40 pessoas.

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Crescimento Espiritual, Físico e Mental

Por: Secretaria de Comunicação

No último sábado (08/10), a Unijovem PIBPP realizou o seu décimo culto de louvor a adoração na Sede. Participaram do culto cerca de 80 pessoas. O dirigente foi o irmão Oswaldo Moreira Pereira e o pregador foi o Irmão Edmilson José Moreira. O louvor foi dirigido pelo Grupo Haggios e contou ainda com um solo realizado pelo irmão Oswaldo Pereira.

O pregador usou como texto base da sua meditação I Coríntios 13.13 "Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor".

O tema para a meditação feita no culto foi o crescimento Espiritual, Físico e Mental e ainda aproveitou para levar os presentes a fazer uma análise de suas vidas através de uma frase dita por Steve Jobs na Universidade de Standford "Estamos agindo como se fosse o último dia de nossas vidas?".

No próximo sábado(15/10), a Unijovem PIBPP dirigirá o culto na Missão do Parque Cedral.
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Os Quatro Caminhos

Por: Joaquim de Souza Guimas

Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. João 14.6

Introdução

Estas palavras foram ditas há mais de dois mil anos atrás. Seguir Jesus como o único Caminho, exige de cada um de nós, esforço determinação de viver como Cristo nos ordena. Jesus se tornou o caminho para o Pai por meio da sua morte e ressurreição. Cristo também é a Verdade e a Vida. Por Cristo ser a Verdade, Ele é a Revelação de Deus. Por Cristo ser a Vida, Ele é a ligação entre Deus e nós. Sem o CAMINHO, não há salvação; sem a VERDADE, não há conhecimento; sem a VIDA, não temos existência. Sabemos que as pessoas mais felizes no mundo são aquelas que mais se dedicam em seguir Jesus como o Único Salvador, o verdadeiro Caminho.

Amados, na nossa vida encontraremos todos os tipos de caminhos. Alguns destes caminhos serão difíceis, outros simplesmente serão de inteira responsabilidade nossa, pois todos eles são caminhos que nos levarão para perto ou para longe de Deus. Alguns caminhos poderão passar por subidas e descidas. Êxitos e fracassos. Outros caminhos poderão ter nas suas margens, acostamento ou nenhuma faixa de proteção. Existem ainda os caminhos com barreiras e os sem barreiras. Haverá também caminhos que podem ser escorregadio e propício a muitas quedas.

E finalmente há os caminhos que nos levam a um porto seguro, ou nos conduzir a um precipício inesperado. Deus planejou uma caminhada para cada um de nós. O tempo de cada caminhada dependerá de nós, além de que, nem tudo serão flores pelo caminho. O importante é avançar na caminhada e conhecer o destino que cada um delas nos leva.

É importante lembrar que todo cristão passará por Quatro Caminhos durante a sua caminhada cristã. Todavia em todos eles, o nosso Provedor que sabe por onde estamos andando, estenderá com amor a sua mão para nos ajudar a chegarmos em nosso destino almejado. Essa mensagem nasceu no coração de Deus, para nos levar a meditarmos e enriquecermos a nossa vida espiritual, assim como também nos trazer uma nova visão e sermos conduzidos a conhecer melhor os Quatro Caminhos que todo cristão enfrentará.

O Senhor é poderoso e um amoroso companheiro que irá nos ajudar e nos levar ao melhor lugar de todo universo: - o reino de Deus – lá a nossa vida será eterna. Por isso, sem falta, façamos a viagem com Ele. Pode ter certeza que será uma caminhada fascinante a cada dia. No final da nossa caminhada na terra, o Senhor tem reservado para cada um de nós, uma mansão em Seu reino, e está prestes a vir nos entregar essa mansão celestial!. Prepare seu coração para receber esse inefável presente de amor. Faça sem demora o caminho com final feliz, que vai lhe levar ao encontro de Jesus, o único Salvador.

Vejamos então estes Quatro Caminhos que um dia passaremos na nossa vida.

O Primeiro Caminho - Damasco – O Caminho do Encontro com o Salvador (Atos 9.1-6)

O Caminho de Damasco fala da nossa conversão, do nosso encontro com Deus, do primeiro amor. É o caminho das descobertas. Damasco era a mais importante e uma das mais antigas cidades da Síria. Foi por séculos, um centro comercial (Ez.27.18-47). Já era conhecida no tempo de Abraão, e foi terra do mordomo Eliezer. Houve um dia que um homem entendeu que para entrar no reino de Deus, foi graças ele ter passado pelo caminho de Damasco. Nós estamos falando de Saulo, é claro. Foi no caminho entre Jerusalém e Damasco que ele encontrou o caminho da salvação. Foi um encontro sobrenatural com o Senhor, que transformou sua vida por completo. Como perseguidor de cristão levava sempre consigo um sentimento de raiva e condenação por causa da sua fidelidade cega aos preceitos judaicos.

Esse sentimento o fazia considerar aqueles discípulos de Jesus, que o aclamavam como o Messias, como pecadores que mereciam o mais severo castigo da lei: a prisão. Cego pelo ódio, intolerância e preconceito, ele foi surpreendido por uma forte luz, para em seguida ser liberto desses sentimentos de perseguição a Cristo. O que aconteceu com Saulo naquele dia não fora um julgamento e condenação de um perseguidor, mas um ato de Jesus para mostrar o seu amor e bondade para libertar um homem de sua antiga vida.

Nesse encontro, Saulo teve a possibilidade de relacionar-se novamente com Deus, e se tornar um missionário. Assim como aconteceu na vida de Saulo, também poderá acontecer na vida de muita gente. Um momento nobre onde podemos ser curado, perdoado, ter todos os nossos pecados apagados, Ser libertos de nossos medos, traumas, mágoas, rancores, e frustrações. Sermos livres para orar, adorar e viver em obediência à Deus.

No caminho de Damasco, Saulo teve um encontro com Jesus, que fez toda a diferença na vida dele. Um homem insolente, mas que foi curado de sua cegueira espiritual e se tornar um ser humano com qualidades e determinações para levar a sua doutrina aos povos pagãos. Saulo enterrou a sua velha vida naquela estrada que ia para Damasco, para ressurgir como uma nova criatura em Cristo.

Saulo na sua conversão aprendeu que o único caminho que leva ao céu é Jesus. E para ser salvo, é necessário passar primeiro por este caminho: o do encontro com Jesus, o nosso Salvador. “Jesus nos disse: Eu sou o caminho, a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”. João 14:6

O Segundo Caminho - Emaús (Lc. 24.13-35)

Representa o nosso desânimo, a nossa tristeza, a nossa derrota, a nossa indecisão. É o caminho que todo cristão deverá evitar, de passar por ele. O texto de Lucas fala de dois discípulos, que não eram dos doze, mas que no dia em que deveriam estar em Jerusalém esperando o dia de Pentecoste, decidiram voltar para Emaús, onde provavelmente seria a sua terra natal. Temos um relato que demonstra fielmente a figura do crente que vive desanimado, triste, acanhado e se achando derrotado. Na verdade, eles decidiram voltar à sua vida particular e esquecer completamente Jesus, a quem os tinha salvado e feito seus discípulos.

Hoje em dia, por diversos motivos, muitos em vez de estarem seguindo Jesus juntamente com seus irmãos nas suas igrejas, andam caminhando em seus próprios caminhos. Veja que Jesus foi muito severo com esses dois discípulos, pois a Sua severidade deu-se ao fato das razões apresentadas para o desânimo deles serem mesquinhas e fruto da falta de fé deles. Por isso o Senhor os chamou de “tolos e duros de coração”. É isso que acontece com muitos hoje em dia, que se afastam do Senhor e da igreja. A maior parte das suas desculpas não tem razões justificáveis, não passam de atitudes evasivas e ações tomadas por tolice e dureza de coração.

Esses homens apesar de discípulos de Jesus iam tão compenetrados na conversa deles, que nem se deram conta de que era o próprio Jesus ressuscitado, que caminhava do lado deles. A sua cegueira era tão grande, que eles até se julgavam mais informados que o próprio Jesus (v.18). Quando o abatimento chega na vida do crente, a primeira atitude que ele toma é de abandonar a sua caminhada cristã. Alguns andam desalentados, decepcionados por não terem recebidos suas bênçãos, outros carregarem um sentimento de mágoa porque alguém da sua igreja o desapontou, por todos esses motivos acham justo o desejo de abandonar o Senhor e a igreja.

Quem segue o caminho para Emaús é porque perdeu a esperança, a comunhão, a perseverança em Jesus. O cristão fiel tem que ser perseverante e confiar no Senhor, ainda que tudo pareça ter acabado. Devemos esperar no Senhor mesmo quando as aparências nos queiram dizer que o Senhor nos esqueceu e abandonou. Isso nunca vai acontecer!. O nosso estado de cegueira espiritual, de tristeza e falta de esperança nos leva a não enxergar Jesus por perto, como os discípulos que iam para Emaús.

Deus é fiel e fará tudo que nos prometeu. Pode ser que não seja da forma que esperávamos ou desejávamos, mas se a nossa fé não desfalecer seremos abençoados e recompensados pela nossa perseverança. A fé é fundamental. Por meio dela se obtém a salvação. Por meio dela é que se recebe de Deus aquilo que pedimos. Por meio dela se vive a vida cristã conforme o ensino da palavra de Deus.

Amados, se na tua vida tem existido anorexia espiritual, tristeza, saudosismo da velha vida, falta de esperança, decepção, incredulidade, desânimo, mágoa, falta de fé, dúvidas, desista de seguir esse caminho: ele está lhe levando para Emaús. Os verdadeiros discípulos do Senhor não irão trilhar esse caminho. Se você olhar bem, já tem muita gente voltando de lá!.

O Terceiro Caminho - Jericó – (Lc.10.30-37)

Fala do amor ao próximo, da compaixão, do caminho das missões. Fala de fazer a vontade soberana de Deus: ganhar almas e cuidar delas para o Reino de Deus. No tempo de Cristo, Jericó era a segunda cidade da Judéia. Foi ali que Jesus curou o cego Bartimeu, e que Zaqueu recebeu a visita de Jesus. Foi destruída pelos romanos, cerca do ano 230 d.C. Nesta parábola Jesus fala do amor ao nosso próximo, nos ensinando uma bela lição da compaixão divina pela humanidade.

Jesus fala que casualmente passavam por ali passavam quatro homens que desciam a Jericó. Jesus nos apresenta um caminho onde existe o sofrimento, crises, acertos e desacertos. Um caminho que quando eu passar por lá, eu posso me ferir, me magoar, e até me decepcionar, mas é onde eu encontro e aprendo com o bom samaritano. Jesus fala do caminho de Jericó porque Ele conhecia muito bem. Não era um caminho fácil, era estreito e cheio de curvas, um lugar deserto, onde não havia água, não havia vida, onde fazia muito calor, tinha muitas descidas. Um local próprio para salteadores.

Queridos, caminhar na estrada de Jericó significa dizer que o inimigo irá preparar muitas armadilhas para nos impedir de chegarmos até o fim. Que no meio do caminho poderemos ter algumas surpresas desagradáveis. Nesse caminho encontraremos pessoas que precisam de Jesus, pessoas com o coração ferido, pessoas caídas, magoadas, desprezadas e quase mortas. Estaremos também sujeitos a tropeços, a sermos ofendidos, sujeitos a quedas, a dores, de recebermos injustiças e sentirmos alguns sofrimentos amargos. É o caminho do dever, da promessa e da nossa missão.

Também vamos encontrar irmãos de ministério, que apesar de sua roupa sacerdotal, esqueceram do seu compromisso de dar amor aos drogados, carinho aos alcoólatras, cuidados aos que foram abusados sexualmente. Pessoas que de se dizem homens de Deus, mas que esqueceram que pessoas são mais importantes que alguns compromissos, esqueceram de orar e chorar por aqueles que precisam de uma palavra amiga, de estender a mão aos irmãos que estão com o coração vazio.

Amados, devemos pedir ao Senhor para que possa nos ensinar a ser todo dia um bom samaritano, e não nos permitir de sermos uma igreja de pastores e levitas apressados, carrancudos, coração duro, egoístas, ranzinzas, orgulhosos que gostam de mostrar seus ternos bem passados, mas se esquecem dos que choram bem ao lado das suas igrejas. Pedirmos ao Senhor que tenhamos os nossos olhos atentos e abertos para enxergarmos a fragilidade de nossos irmãos. Que possamos aprender a parar e atender os necessitados, de pagarmos o preço pelas almas sofredoras e atormentadas dentro das igrejas, nas ruas, nos bairros e nos lares. Pedirmos ao Senhor decisões sábias para que possamos ajudar nos problemas e nos embaraços dos necessitados.

É por isso que Jesus veio a este mundo: por amor a humanidade. O Senhor conhecendo o sofrimento deste mundo, e vendo a incapacidade do homem para fazer algo por si mesmo, se entregou na cruz do Calvário para poder levantar o homem caído no caminho deste mundo.

Note que a Bíblia diz que Jesus levantou aquele homem quase morto, e o levou para a hospedaria (que é a igreja) e dele cuidou. Este homem representa cada alma perdida que entrega sua vida nas mãos de Jesus para sua salvação. Há muitas historias maravilhosas encontradas nos quatro evangelhos. Historias de almas perdidas que Jesus comprou para o reino de Deus quando andava por esta terra por três anos e meio. As últimas palavras de Jesus para sua igreja foram palavras de ânimo para que sua igreja siga este caminho de ganhar almas para seu reino, e delas cuidar. Será que todos nós temos feito assim?

O Quarto Caminho - Jerusalém – (At.1.4)

Representa nosso compromisso com o Senhor. É renunciar a si mesmo, tomar a nossa cruz. Significa deixar para trás nossos projetos, nossa comodidade, nossas inclinações e fazermos a vontade de Deus. Caminhar para Jerusalém significa também rejeitar os antigos costumes, comprometer-se com a construção de um mundo de justiça, amor, paz e fraternidade.

Jesus sabia que em Jerusalém sua missão chegaria ao fim. Jesus Cristo não recusou cumprir seu compromisso com a humanidade, sendo fiel até a morte, e morte de cruz. O que está faltando na obra do Senhor são pessoas dedicadas, dispostas a assumir um compromisso com o Senhor, e permanecer fiel até o último momento da sua vida aqui na terra. Na verdade, Deus planejou uma caminhada para cada um de nós, por isso não podemos parar no meio do caminho para não perdermos o alvo que é Jerusalém. Para avançar, precisamos ter certeza da nossa caminhada e conhecer o destino para onde nós estamos indo.

Nós somos a Jerusalém de Deus. Em nós foi derramada a benção e a unção de Deus. Ficar em Jerusalém quer dizer duas coisas: perseverança e aliança. É tempo de vivermos as promessas que Deus tem para a Nova Jerusalém. Lá é o lugar da obediência, da unidade, da verdade, o lugar do vaso ser moldado pelo Oleiro, o lugar da transformação, da proteção, da segurança, da mudança, do agir do sobrenatural. Jerusalém é o nosso último e Eterno endereço!.

Jerusalém é onde o Espírito de Deus nos alcança, nos reconcilia com o Pai. Sabemos que Jerusalém é uma cidade edificada sobre uma montanha e o caminho para chegar lá muitas vezes é muito difícil. Mas Jesus continua falando para o seu povo: Eu sou o único Caminho que você deve seguir. Eu sou a Verdade que você deve acreditar. Eu sou a Vida que sempre te dará esperança. Eu sou o Caminho que não Perece. Eu sou a Verdade infalível. Eu sou a Vida eterna. Eu sou Jesus, O Alfa e o Ômega.

Conclusão

E você amado? Já passou por um destes Quatro Caminhos em sua vida?. Ou parou em um deles?. Não fique diante de tanta inquietação, o Senhor Jesus quer docilmente te conduzir para Jerusalém, a preciosa rota que nos leva ao Pai. É tempo de decisão, tempo de escolha. E para mostrarmos aos indecisos que estamos no caminho certo só tem uma maneira: testemunhar com a nossa vida

Que Deus lhe ajude a conhecer estes Quatro Caminhos quando tiver que passar por cada um deles. E que o amor do Pai esteja presente em todos os momentos difíceis da sua vida. Amém!

Fonte:http://www.estudosgospel.com.br/estudos/diversos/os-quatro-caminhos.html


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