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FILHOS DE DEUS 2

Por: Pr. Messias Santos

Adoção: o maior privilégio

O primeiro ponto sobre a adoção: ela é o mais alto privilégio que o Evangelho oferece, maior ainda que a justificação. Esta afirmação pode causar dúvidas, pois a justificação é o dom de Deus ao qual, desde Lutero, os evangelistas têm dado grande ênfase. Estamos, portanto, acostumados a dizer quase sem pensar que a justificação gratuita é a suprema bênção de Deus para nós, pecadores. Não obstante, um estudo cuidadoso nos mostrará a verdade da afirmação que acabamos de fazer.

Não está em discussão aqui o fato de que a justificação — pela qual pretendemos o perdão de Deus pelo passado junto com sua aceitação futura — é a bênção principal e fundamental do Evangelho. A justificação é a bênção principal porque vem ao encontro da necessidade espiritual mais importante. Todos nós, por natureza, estamos sob a condenação de Deus; sua lei nos condena; a culpa nos atormenta tornando-nos inquietos, miseráveis e temerosos nos momentos de lucidez; não temos paz em nós mesmos, por não termos paz com nosso Criador. Assim, precisamos do perdão de nossos pecados e da segurança do retorno à comunhão com Deus mais que qualquer outra coisa no mundo; e isto o Evangelho nos oferece antes de tudo. O primeiro sermão pregado, registrado em Atos, leva-nos à promessa do perdão dos pecados para todos os que se arrependem e recebem Jesus como Salvador e Senhor.

Em Romanos, a mais completa exposição do evangelho de Paulo — "o evangelho mais claro", para a mente de Lutero —, a justificação pela cruz de Cristo é exposta em primeiro lugar (caps. 1 a 5), sendo a base de tudo o mais. Paulo fala regularmente sobre a justificação, remissão dos pecados e justiça como a primeira e imediata conseqüência da morte de Jesus (Rm 3:22-26; 2Co 5:18-21; Gl 3:13,14; Ef 1:7 etc). Por ser a justificação a bênção principal, ela é também a bênção fundamental, no sentido de que tudo o mais em nossa salvação se apropria e depende dela, incluindo a adoção. Mas isto não quer dizer que a justificação seja a mais alta bênção do Evangelho. A adoção é maior por causa da riqueza do relacionamento com Deus que ela envolve. Alguns livros sobre doutrina cristã tratam a adoção como simples subdivisão da justificação, mas isso não é apropriado. As duas idéias são distintas e a adoção é a mais sublime. A justificação tem conotação forense, concebida em termos da lei, tendo Deus por juiz. Na justificação, Deus declara que os cristãos penitentes não são e nunca serão sujeitos à morte merecida por seus pecados porque Jesus Cristo, mediante a substituição e o sacrifício, provou a morte na cruz no lugar deles.

Esta dádiva de resgate e paz, a nós doada à custa do Calvário, é suficientemente maravilhosa em sã consciência, mas a justificação não implica um relacionamento íntimo e profundo com Deus, o juiz. Em teoria, pelo menos, você pode ter a realidade da justificação sem que disso resulte nenhum relacionamento mais chegado com Deus.

Agora compare isso com a adoção. Adoção sugere a idéia de família, concebida em termos de amor, e vendo a Deus como pai. Na adoção, Deus nos recebe em sua família e comunhão e nos estabelece como filhos e herdeiros. Intimidade, afeição e generosidade são os pontos altos desse relacionamento. Estar bem com Deus, o juiz, é uma grande coisa, mas ser amado e protegido por Deus, o Pai, é algo muito maior. Este ponto nunca foi tão bem colocado como no seguinte extrato de A doutrina da justificação, de James Buchanan: De acordo com as Escrituras, o perdão, a aceitação e a adoção são privilégios distintos, um surgindo do outro na ordem em que foram citados [...] ao passo que os dois primeiros pertencem propriamente à justificação (do pecador), por estarem os dois fundamentados na mesma relação, a de Governante e Súdito — o terceiro é radicalmente distinto deles por estar fundamentado no relacionamento mais chegado, mais suave e mais duradouro — que há entre Pai e Filho [...] Há uma manifesta diferença entre a posição de um servo e a de um amigo, e também entre a de um servo e de um filho [...] Uma intimidade mais chegada e mais envolvente que a existente entre o senhor e o servo prevalece entre Cristo e seu povo. "Já não os chamo servos, porque o servo não sabe o que o seu senhor faz. Em vez disso, eu os tenho chamado amigos" (Jo 15:15); consta que um relacionamento mais chegado e caro existe em conseqüência da adoção; pois, "você já não é mais escravo, mas filho; e, por ser filho, Deus também o tornou herdeiro" (Gl 4:7). O privilégio da adoção pressupõe perdão e aceitação, mas é maior que os dois, pois "a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder", não força interior, mas autoridade, direito ou privilégio "de se tornarem filhos de Deus" (Jo 1:12). Este é um privilégio maior que a justificação, pois está fundamentado em um relacionamento mais chegado e mais duradouro. "Vejam como é grande o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus" (1Jo 3:1). Não percebemos perfeitamente a maravilha da passagem da morte para a vida que tem lugar no novo nascimento até que a vejamos como uma transição, não apenas da condenação para a aceitação, mas da escravidão e do desamparo para a "segurança, certeza e alegria" da família de Deus. Esta é a visão da grande mudança que Paulo estabelece em Gáiatas 4:1-7, fazendo o contraste entre a vida anterior de seus leitores, vida de escravidão ao legalismo e superstição na religião (v. 3,5,8), com o conhecimento atual deles do Criador como Pai (v. 6) e benfeitor segundo a promessa (v. 7). Foi a isso, diz Paulo, que a sua fé em Cristo os conduziu; vocês receberam "a adoção de filhos" (v. 5); você não é mais "escravo, mas filho; e por ser filho, Deus também o tornou herdeiro" (v. 7). Quando Charles Wesley encontrou a Cristo no domingo de Pentecos-tes de 1738, sua experiência se extravasou em alguns versos maravilhosos nos quais a transição de escravo para filho é o tema principal:

Onde minha alma surpresa começará?

Como poderei eu aspirar ao céu?

Um escravo redimido da morte e do pecado

Um tição arrancado do fogo eterno

Como exaltarei suficientemente

ou cantarei louvores ao meu grande Libertador?

Como falarei da bondade

Que tu, ó Pai, me tens mostrado?

Eu, um filho da ira e do inferno,

ser chamado de filho de Deus,

saber e sentir meus pecados perdoados.

Abençoado com este antepasto do céu!

Três dias mais tarde, como Charles narra em seu diário, seu irmão John irrompeu com um "grupo de amigos nossos" para anunciar que ele também era agora cristão, e "cantamos o hino com grande alegria". Se você estivesse lá poderia com sinceridade ter-se juntado ao grupo? Você faria suas as palavras de Wesley? Se for um verdadeiro filho de Deus, e "o Espírito de seu Filho" estiver em você, as palavras de Wesley já terão encontrado eco em seu coração; mas se elas o deixaram frio, eu não sei como você pode pensar que é realmente cristão.

Mais uma coisa deve ser acrescentada para mostrar quão grande é a bênção da adoção: esta é a bênção que permanece. Atualmente os peritos sociais nos inculcam que a unidade familiar precisa ser estável e segura e que qualquer instabilidade no relacionamento entre pais e filhos pode produzir tensão, neuroses e até mesmo atrasar o desenvolvimento da criança. A depressão, a inconseqüência e a irritabilidade que marcam as crianças saídas de lares desfeitos são bem conhecidas de todos.

Isso não acontece na família de Deus. Nela você tem absoluta estabilidade e segurança, o pai é totalmente sábio e bom, e a posição do filho é permanentemente assegurada. O próprio conceito de adoção é em si mesmo prova e garantia da preservação dos santos-, pois somente os maus pais expulsam seus filhos da família, mesmo sob provocação. Deus não é mau pai, mas, ao contrário, é muito bom. Quando se observa depressão, inconseqü-ência e imaturidade nos cristãos não se pode deixar de pensar se eles realmente aprenderam o hábito saudável de se apoiar na segurança permanente dos filhos de Deus.

Adoção: a base de nossa vida

Nosso segundo ponto sobre adoção é que toda a vida cristã precisa ser entendida nos termos dessa adoção. A filiação deve ser a idéia determinante, talvez a categoria normativa em todos os sentidos. Isto resulta da natureza do caso e é admiravelmente confirmado pelo fato de todos os ensinamentos de Jesus sobre o discipulado cristão serem expressos nesses termos.

É claro que, como Jesus sempre pensou em si mesmo como Filho de Deus em sentido único, ele também pensava em seus seguidores como filhos de seu Pai celestial, membros da mesma família que ele. No início de seu ministério ouvimo-lo dizer: "Quem faz a vontade de Deus, este é meu irmão, minha irmã e minha mãe" (Mc 3:35).

Dois evangelistas registram como ele, depois da ressurreição, chamou seus discípulos de seus irmãos: "As mulheres saíram [...] foram correndo anunciá-lo aos discípulos [...] De repente, Jesus as encontrou [...] Então Jesus lhes disse: 'Não tenham medo. Vão dizer a meus irmãos que se dirijam para a Galiléia; lá eles me verão'" (Mt 28:8,9,10). "Vá, porém, a meus irmãos e diga-lhes: Estou voltando para meu Pai e Pai de vocês, para meu Deus e Deus de vocês. Maria Madalena foi e anunciou aos discípulos [...] E contou o que lhe dissera" (Jo 20:17,18).

O escritor aos Hebreus nos assegura que o Senhor Jesus considera irmãos aqueles por quem morreu e que foram feitos seus discípulos. "Ele diz: 'Proclamarei o teu nome a meus irmãos [...]' Novamente ele diz: 'Aqui estou eu com os filhos que Deus me deu'" (Hb 2:12,13). Assim como nosso Criador é também nosso Pai, nosso Salvador é nosso irmão quando entramos na família de Deus.

Então, assim como o conhecimento de sua filiação ímpar determinou-lhe a vida na terra, Jesus insiste em que o conhecimento de nossa adoção também deva determinar nossa vida. Isto pode ser observado muitas e muitas vezes em seus ensinamentos, mas em nenhum lugar está mais claro que no Sermão do Monte. Muitas vezes chamado a carta-patente do reino de Deus, este sermão poderia ser igualmente descrito como o código da família real, pois a idéia da filiação do discípulo de Deus é fundamental em todas as principais questões sobre obediência cristã abordadas no Sermão. Vale a pena mostrar isso em detalhes, especialmente porque este ponto é raramente exposto com o peso que lhe é devido.

Conduta cristã

Primeiro, a adoção aparece no Sermão como a base da conduta cristã. Muitas vezes se fala que o Sermão ensina a conduta cristã não porque apresente um esquema completo de regras e uma casuística detalhada para ser seguida com precisão mecânica, mas porque indica de modo geral e amplo o espírito, a direção e os objetivos, princípios e ideais diretivos, pelos quais o cristão deve dirigir sua trajetória. Ressalta-se constantemente que se trata de um código de ética de liberdade responsável, bem diferente do tipo de instrução do consultor de impostos, que era o recurso dos legistas e escribas judeus nos dias do Senhor.

O que em geral menos se observa é que se trata precisamente do mesmo tipo de instrução moral que os pais sempre tentam dar aos filhos: concreta, imaginativa, que ensine princípios gerais a partir de exemplos particulares e que procure durante todo o tempo levar os filhos a apreciar e compartilhar as atitudes e pontos de vista dos pais. A razão por que o Sermão tem esta qualidade não deve ser buscada muito longe: é por ser na realidade a instrução dos filhos de uma família — a família de Deus. Esta orientação básica é dada por meio de três princípios gerais de conduta que nosso Senhor apresenta.

O primeiro é imitar o Pai: "Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos [...] para que vocês venham a ser filhos de seu Pai que está nos céus [...] Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês" (Mt 5:44,45,48). A conduta dos filhos deve retratar a família. Jesus aqui está dizendo: "Sejam santos, porque eu sou santo" — e falando isso em termos familiares.

O segundo princípio é glorificar o Pai: "Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus" (5:16). É muito bom que os filhos se orgulhem de seus pais, que queiram que outros vejam quão maravilhoso ele é e procedam com cuidado em público de modo a dar-lhe crédito. Assim também os cristãos, diz Jesus, devem procurar agir entre as pessoas, ou seja, de tal maneira que seu comportamento produza louvor ao Pai que está no céus. A preocupação constante deve ser a que ele lhes ensinou no princípio de suas orações: "Pai nosso [...] Santificado seja o teu nome" (6:9).

O terceiro é o de agraciar ao Pai. No capítulo 6, versículos 1 a 18, Jesus se refere à necessidade de ter por único objetivo agradar a Deus no que diz respeito à religião, e assim estabelece esse princípio: "Tenham o cuidado de não praticar suas 'obras de justiça' diante dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão nenhuma recompensa do Pai celestial" (6:1). Tal "recompensa" não é com certeza inte-resseira, mas será uma recompensa dentro da família, um toque de amor especial como uma surpresa que os pais gostam de fazer aos filhos quando estes demonstram esforço especial para agradá-los. O propósito da promessa de recompensa do Senhor (6:4,6,18) não é nos levar a pensar em termos de salário e permuta, mas simplesmente para nos lembrar de que nosso Pai celestial notará e mostrará prazer especial quando concentrarmos nossos esforços em agradá-lo, e somente a ele.

A ORAÇÃO CRISTÃ

Segundo, a adoção aparece no Sermão como a base da oração cristã: "Vocês orarão assim: 'Pai nosso [...]'" (Mt 6:9). Jesus sempre orou a Deus chamando-o Pai (abba em aramaico, uma palavra íntima, usada na família); seus seguidores também devem fazê-lo. Jesus podia dizer ao Pai: "Eu sei que sempre me ouves" (Jo 11:42), e ele quer que seus discípulos saibam que, como filhos adotivos de Deus, o mesmo lhes ocorre. O Pai está sempre à disposição de seus filhos e nunca está preocupado demais que não possa ouvir o que eles têm a dizer. Esta é a base da oração cristã. Duas coisas se seguem, de acordo com o sermão do Monte. Primeira, a oração não deve ser mecânica nem impessoal, como se fosse uma técnica para pressionar alguém que de outro modo não lhe dará atenção: "E quando orarem, não fiquem sempre repetindo a mesma coisa, como fazem os pagãos. Eles pensam que por muito falarem serão ouvidos. Não sejam iguais a eles, porque o seu Pai sabe do que vocês precisam, antes mesmo de o pedirem" (Mt 6:7,8). Segunda, a oração deve ser livre e ousada. Não devemos hesitar em imitar o sublime "descaramento" da criança que não tem medo de pedir qualquer coisa a seus pais porque sabe que pode contar completamente com o amor deles. "Peçam, e lhes será dado [...] Pois todo o que pede, recebe [...] Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas aos seus filhos, quanto mais o Pai de vocês, que está nos céus, dará coisas boas aos que lhe pedirem!" (7:7-11).

Nosso Pai no céu, na verdade, nem sempre responde às orações de seus filhos nos moldes em que são oferecidas. Às vezes pedimos coisas erradas! É prerrogativa divina dar o que é bom, coisas das quais temos necessidade. Se, em nossa ignorância, pedimos o que não tem essa prioridade, Deus, como qualquer bom pai, reserva-se o direito de dizer: "Não, isso não! Não seria bom para você; receba isto que é melhor!". Os bons pais jamais ignoram as palavras dos filhos, nem desprezam seu sentimento de necessidade. Deus também não. Entretanto, não raro, ele nos dá o que deveríamos ter pedido em lugar do que pedimos de fato.

Paulo pediu ao Senhor Jesus que, pela graça, removesse seu espinho na carne. E o Senhor respondeu com a graça, deixando que esse espinho permanecesse, fortalecendo Paulo para viver com ele (2Co 12:7). O Senhor sabe o que é melhor! Sugerir que, por ter sido essa a resposta, a oração de Paulo não foi respondida seria inteiramente errado. Aqui está uma fonte de esclarecimento para o que é chamado erroneamente "a questão da oração não-respondida".

A VIDA DE FÉ

Terceiro, a adoção aparece no Sermão do Monte como a base da vida de fé — isto é, a vida de confiança em que Deus proverá as necessidades materiais quando se busca seu reino e sua justiça. Creio ser desnecessário ressaltar que se pode ter uma vida de fé sem renunciar a um emprego lucrativo — alguns, sem dúvida, são chamados a fazê-lo, mas tentar isso sem orientação específica não seria fé, e sim tolice — e a diferença é grande!

Todos os cristãos são chamados à vida de fé, no sentido de obedecer a Deus a qualquer custo, confiando-lhe as conseqüências. Todos, porém, são tentados, cedo ou tarde, a colocar sua posição e segurança, em termos humanos, em plano superior à lealdade ao chamado de Deus. Então, quando resistem a essa tentação, são levados a se preocupar com o provável resultado de sua atitude, como aconteceu com os discípulos a quem o Sermão foi primeiramente pregado e também tem acontecido com muitos desde então. Tal preocupação ocorre quando seguir Jesus os obrigou a desistir de parte da segurança ou prosperidade que de outra forma poderiam desfrutar. Para estes, portanto, tentados na vida de fé, Jesus traz a verdade de sua adoção.

"Não se preocupem com sua própria vida", diz o Senhor, "quanto ao que comer ou beber; nem com seu próprio corpo, quanto ao que vestir" (Mt 6:25). Alguém poderá objetar: "Isto não é ser realista. Como posso deixar de me preocupar quando enfrento isto, isso e aquilo?". Ao que Jesus responde: "Sua fé é muito pequena. Você se esqueceu de que Deus é seu pai?". "Observem as aves do céu [...] o Pai celestial as alimenta. Não têm vocês muito mais valor do que elas?" (v. 26).

Se Deus cuida dos pássaros, dos quais ele não é pai, não está claro que ele certamente cuidará de você, de quem ele é Pai? O ponto central está positivamente nos versículos 31 a 33: "Portanto, não se preocupem, dizendo: 'Que vamos comer?', ou 'Que vamos beber?' [...] o Pai celestial sabe que vocês precisam delas. Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus [do Pai] e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas".

"Podemos sofrer um acidente", disse ansiosamente uma menina, à medida que o carro da família se desviava no meio do tráfego intenso. "Confie no papai, ele é um bom motorista", disse a mãe. A menina sentiu-se segura e imediatamente se acalmou. Você confia dessa maneira no seu Pai celestial? Caso contrário, por que não? Essa confiança é vital; é na realidade a mola principal da vida de fé, sem a qual ela se torna apenas uma vida de incredulidade parcial.

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